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Sindicalistas querem que os concursados sejam chamados

Os sindicalistas Abraão Púpio, Mauro Bezerra e Adriano Marques exigem a imediata chamada dos aprovados em concursos públicos. Eles vão ‘pressionar’ os senadores acreanos para, no próximo semestre, votarem a favor do Projeto de Lei do Senado 154/11, que torna obrigatória nomeação de candidato aprovado em concurso público.  A proposta veda a realização de concursos públicos exclusivamente para a formação de cadastro de reserva, nos quais não haveria previsão do número de vagas colocadas em disputa.

A obrigatoriedade é para quem fez concursos em provimento de cargos ou empregos públicos dentro das vagas previstas no edital. O objetivo é assegurar os direitos dos aprovados, obrigando a administração pública a preencher, durante o período de validade do concurso, pelo menos todas as vagas previstas no edital. “Queremos acabar com a incerteza que cerca a nomeação dos aprovados em concursos, disse o diretor do Sindicato dos Urbanitários”, Mauro Bezerra.

Ele trabalha na Eletrobrás/Distribuição, que possui cerca de 700 empregados terceirizados, e tem 300 aprovados no último concurso esperando serem chamados.  Situação semelhante é a dos agentes penitenciários. Cerca de 500 estão na lista de espera, mas o governo estadual resolveu chamar 192, segundo o representante da categoria, Adria-no Marques. “O Ministério da Justiça recomenda um agente para 5 presos”, acrescentou ele.

Mas a pior situação é a do Corpo de Bombeiros. Atuando em com apenas 341 homens (deveriam ser 1.700), a instituição está mergulhada no caos. Em época de estiagem, segundo Abraão Púpio, os incêndios ‘pipocam’ sem poder haver intervenção resolutiva. “O que podem fazer quatro profissionais plantonistas?”, questiona ele, informando que o último concurso foi realizado em 2006.

 

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