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Sistema FIEAC comanda Espaço Indústria na Expoacre

Realizando palestras, divulgando produtos, serviços e suporte às empresas instaladas no Espaço Indústria da Expoacre 2011, o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) marca presença mais uma vez na Feira Agropecuária.

Palestras, degustação e “Sesinhos” atraem público
No segundo dia de Expoacre, o estande do Sistema FIEAC realizou atividades do SESI, com palestras, degustação de receitas saudáveis do Cozinha Brasil e ainda promoveu o lúdico com os bonecos “Sesinhos”, que distribuíam revistas em quadrinhos e tiravam fotos com as crianças.

Abordando temas como “Nova Modalidade de Educação para o Trabalhador”, “Saúde Alimentar”, “Hipertensão – Diabetes e obesidade” e “Atividade física e ginástica laboral”, o SESI orientou o público sobre a importância da qualificação e acesso ao conhecimento; de se prestar atenção à saúde, a doenças silenciosas e não transmissíveis; de uma alimentação saudável e da prática de atividades físicas.

Todas as atividades tiveram boa aceitação do público e as receitas do Cozinha Brasil – programa do Núcleo de Responsabilidade Social Empresarial – aprovadas pelos participantes. “Provem primeiro e depois tentem descobrir do que são feitos”, desafiou a nutricionista Gleice Laport, que serviu vários tipos de bolo, pães recheados com queijo e presunto e o famoso suco da horta. Receitas preparadas aproveitando todas as partes dos alimentos, inclusive o que normalmente é dispensado como caule, talos, cascas, folhas e sementes.

É reciclando que se recebe
“Um presente para o nosso meio-ambiente”. Foi assim que o empresário Luiz Almíneo Luniere, da Gráfica Talento, definiu o trabalho de reciclagem realizado por sua empresa. Pela primeira vez no Espaço Indústria, o empresário fez demonstrações e falou da importância de reciclar sobras de papéis.

“Em 2002 fiz um curso em Curitiba para tentar entender a formação da fibra sem o processo químico. Queria reciclar, mas me preocupava muito com os resíduos, para não poluir o meio ambiente. Em janeiro deste ano comprei a máquina de reciclagem e todas as sobras de papéis nós reciclamos”, conta Luniere.

A aceitação do papel reciclado é crescente, especialmente no mercado corporativo. O papel reciclado tem um apelo ecológico, o que faz com que alcance um preço até maior que o material virgem. No Brasil, os papéis reciclados chegavam a custar 40% a mais que o papel virgem em 2001. Em 2004, os preços estavam quase equivalentes, e o material reciclado custava de 3% a 5% a mais. A redução dos preços foi possibilitada por ganhos de escala, e pela diminuição da margem média de lucro.

“Somos uma empresa preocupada com os tempos de hoje e com a necessidade da reciclagem de materiais, como papel, a principal matéria-prima. A indústria está empenhada em fomentar as melhores práticas ambientais e apoiamos todas as ações no sentido de minimizar o impacto ambiental de sua atividade e do consumo de sua produção”, ressalta.

Os principais fatores de incentivo à reciclagem de papel são a preservação de recursos naturais, a minimização da poluição e a diminuição da quantidade de lixo que vai para os aterros. Dentre estes, certamente o último é o que tem tido maior peso nos países que adotam medidas em prol da reciclagem.

Luniere adverte que, à medida que a sociedade compreender melhor os benefícios da reciclagem dos resíduos que ela própria gera, acabará optando por um consumo mais consciente. “No segmento gráfico, o desafio é a reciclagem com menor geração possível de rejeitos. O Acre é o primeiro Estado a usar o sistema de reciclagem de agentes químicos e somos a única gráfica que tem essa máquina”.

Outra empresa que também lucra com a reciclagem é a Incovass Indústria e Comércio. Pela primeira vez na Expoacre, o empreendimento, que já está no mercado há três anos, vem chamando a atenção do público ao mostrar o processo de produção de vassouras e varais para estender roupas feitos de garrafas pet.

“Está sendo muito interessante a nossa participação aqui, temos conseguido fazer boas vendas. Acho que o diferencial é esse, mostrar como é feito o nosso trabalho”, disse o empresário Francisco Nilo. A empresa vende por atacado e no varejo. Uma vassoura custa R$ 4 e a dúzia sai por R$ 40.

Setor moveleiro ganha espaço exclusivo
Governo e Sindmóveis assinam convênio nesta quarta

Conglomerando 12 empresas filiadas ao Sindicato da Indústria Moveleira do Estado do Acre (Sindmóveis), quatro cooperativas e quatro instituições de suporte tecnológico a essas empresas, o setor de mobiliário acreano ganhou um estande exclusivo neste ano na Expoacre, localizado ao lado do Espaço Indústria.

“Aqui, o público pode ter noção de forma mais clara da nossa atividade, nossa capacidade de atendimento e a variedade de produtos.

Realmente, o local está chamando bastante atenção”, observou o empresário George Dobré, presidente do Sindmóveis.

Entre as instituições de apoio tecnológico, o SENAI/AC, instituição integrante do Sistema FIEAC, marca presença com o Centro de Tecnologia da Madeira e do Mobiliário (Cetemm) e sua Unidade Móvel, a “Jotinha”. “Aqui, divulgamos nossa programação de cursos e os serviços que oferecemos para o segmento”, disse Marcelo Ruiz, analista de Relações com o Mercado.

Dobré explica que a iniciativa partiu do governo do Estado, que reconheceu a importância estratégica do setor, realizando um esforço para articular os diversos atores em um único local para, assim, dar maior visibilidade à atividade. Tanto, que nesta quarta-feira, 27 de julho, às 20h30, será assinado um convênio entre o Estado e a indústria moveleira, chamado “Programa de Mobiliário para o Poder Executivo”.

Ficará estabelecido que as secretarias irão mobiliar seus escritórios somente com peças compradas de empresas locais, fabricadas em madeira e mdf. (Ascom Fieac)

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