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Trabalhadores rurais acreanos devem promover outro ‘Grito da Terra Brasil’

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STR´s) pretendem fazer, em setembro, um novo Grito da Terra Brasil. Mesmo com diversas conquistas junto às instituições bancárias, os organizadores da última edição concluíram que as demais reivindicações ficaram aquém do esperado. “Por isso vamos fazer uma nova mobilização regional”, disse a presidente da CUT, Rosana Souza Nascimento.    

“Queremos que o Instituto de Terras do Acre, o Interacre, faça a regularização fundiária de terras pertencentes ao governo estadual, a exemplo dos antigos Naris. Quanto às melhorias nos ramais, já estamos organizando outro movimento para a disputa do orçamento no mês de setembro, tanto no Estado quanto nas emendas indivi-duais e coletivas dos parlamentares”, informou Rosana.

Os organizadores esperam mobilizar mais de mil agricultores de todo o Estado, colocando-os em frente ao Palácio Rio Branco. Além das reivindicações de infra-estrutura, eles estabeleceram as seguintes bandeiras de luta: ações de combate à pobreza rural, combate à desigualdade de gênero e geração, sustentabilidade econômica, social e ambiental, participação e controle social, organização sindical e orçamento público federal.

“No Acre, estamos reivindicando a imediata regularização fundiária, créditos rurais e a implantação de um programa de infra-estrutura e piçarramento de ramais”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Branco (STR), Heliton Silva, criticando as ações do poder público e chamando-as  de ‘paliativas’.

O Grito da Terra Brasil é uma das maiores atividades de massa que o movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais realiza, anualmente, desde 1995. É um momento em que se apresenta aos governos federal, estaduais e municipais, um conjunto de reflexões, reivindicações e an-seios que são gerados a partir das necessidades da agricultura familiar brasileira.

 

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