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Delegado pede a prisão de namorado da adolescente de 17 anos desaparecida

O delegado Rafael Pimentel, do Núcleo de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (Nucria), pediu a prisão do namorado no caso de desaparecimento da estudante O.L., 17 anos. A garota está desaparecida desde a madrugada do último domingo, 24. Ela saiu de casa na noite de sábado, 24, em companhia do namorado Jaisson Bezerra da Silva, 23 anos, para ir à Expoacre.

O delegado pediu a prisão preventiva de Jaisson por considerá-lo suspeito no desaparecimento da menina. “Ele foi a última pessoa que esteve com ela antes do sumiço”, disse o delegado.

Segundo o que a polícia apurou até agora, Jaisson Bezerra é casado, mas escondia o casamento da família da adolescente. Inclusive se apresentava com o nome falso de ‘Ricardo’. Ele teria ido à casa da estudante na noite de sábado e pediu aos país da namorada que deixasse levá-la para a feira, afirmando que voltaria cedo. Por volta das 3h da madrugada, a mãe da menor deu falta e ligou para o celular dela. O namorado atendeu e deu a notícia do sumiço para a mulher.

Ricardo disse que estava na UPA do 2° Distrito. Ele contou que teria sido atacado por desconhecidos quando estava num ramal na Estrada do Amapá e que a jovem estava desaparecida. No mesmo dia, familiares da jovem começaram buscas e denunciaram o desaparecimento na Deam.

Na segunda, 25, Jaisson Bezerra foi convidado a comparecer no Nucria para esclarecer o caso. Na unidade de segurança, ele apresentou um corte na cabeça e alegou que teria sido atacado, desmaiado e a namorada sumido.

Contradições e discrepância – Para o delegado Rafael Pimentel, há muitas contradições no depoimento de Jaisson. A autoridade policial já pediu à Polícia Científica a realização de exame no sangue encontrado na moto de Jaisson. Ele não quis detalhar as contradições, mas afirmou que um dos argumentos que não batem e a forma com que Jaisson narrou o suposto ataque que o fez desmaiar.

Segundo a narrativa de Jaisson, ele estava sentado sobre a moto aguardando a namorada sair do matagal. Na escuridão, foi atacado a pauladas por trás, mas o ferimento que ele apresenta na cabeça é na parte lateral. Ou seja, aparenta ser um corte não produzido por uma pancada.

O delegado solicitou um exame médico e exame de corpo de delito para definir o tipo de ferimento da cabeça de Jaisson e que tipo de instrumento o provocou.

 

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