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Preso homem que matou o irmão a tiro de espingarda

Familiares da estudante O. L., 17 anos, desaparecida deste a noite de sábado, 23, está há 6 dias realizando vigília em frente à Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam). A jovem tem 8 irmãos homens e 3 mulheres. Durante estes dias, eles não arredaram o pé da delegacia em buscas de novidades sobre as investigações.

Na manhã de ontem, 28, com cartazes de frases de carinho e apelo, os familiares afirmaram estar cansados e, ao mesmo tempo, desesperados. “Não sairemos daqui antes de qualquer informação concreta. Queremos a O.L., viva ou morta. Precisamos saber o que aconteceu. Onde ela está?”, afirmou um dos irmãos da desaparecida.

Corpo de Bombeiros realizam buscas no Rio Acre – Na manhã de ontem, 28, equipe do Corpo de Bombeiros realizou buscas no Rio Acre, a pedido do delegado Rafael Pimentel, do Nucria. A equipe visava achar o corpo de O.L., desaparecida desde a noite de sábado. Os bombeiros concentraram as buscas na Estrada do Amapá, onde a polícia suspeita que o corpo possa ter sido desovado.

Laudo atesta que corte na cabeça não foi provocado por pancada – Em depoimento, Jaisson contou que na noite de sábado, 23, se separou da jovem após levá-la a um ramal na Estrada do Amapá, tomar uma pancada na cabeça e desmaiar. Ao acordar, ele buscou ajuda, alegando que a suposta paulada teria provocado um corte na cabeça.

Rafael Pimentel detectou contradições e discrepância na narrativa de Jaisson e solicitou exame de corpo delito, com foco no corte. O delegado pediu ao médico legista que respondesse se o corte apresentado na cabeça correspondia a uma pancada conforme a alegação de Jaisson. O resultado do exame ofereceu resultado negativo pra pancada e aponta uma incisão (corte) linear e ausência de hematoma de impacto.

Sob orientação do advogado, suspeito se cala – Desde quarta, 27, que Jaisson Bezerra, sob a orientação do advogado mantém-se em silêncio a qualquer questionamento fei-to pela polícia. Antes de receber orientação do advogado, o suspeito ainda contou a sua versão a respeito do desaparecimento da namorada. O pouco que falou foi o suficiente para a Justiça decretar a prisão temporária de 30 dias, pois foram detectados contradições nos depoimentos.

 

 

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