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Presos no Acre, imigrantes de Bangladesh serão deportados

A Polícia Federal vai deportar os 4 naturais de Bangladesh, presos nas proximidades de Xapuri, no final de semana, na ‘Operação Carnavale’. Os imigrantes ilegais iam pra São Paulo, provavelmente para trabalhar como mão-de-obra barata em fábricas clandestinas. Eles foram levados para Epitaciolândia, onde estão aguardando todo o procedimento legal.
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O Serviço de Imigração da fronteira detectou um aumento vertiginoso da entrada clandestina – via Assis Brasil, Brasiléia e Epitaciolândia – de migrantes haitianos, marroquinos, turcos, libaneses e latinos americanos em geral.  A PF já constatou que o trânsito praticamente livre pelo Peru, permite, via fronteira seca com o Acre, uma nova rota fácil para estrangeiros que pretendem entrar ilegalmente no Brasil.

A região virou alvo de quadrilhas – ‘Coiotes’ – especializadas na exploração dos imigrantes ilegais. No começo do mês passado, a PF prendeu 8 imigrantes também de Bangladesh, que seguiriam para São Paulo ao custo de R$ 800,00. Os policiais descobriu um ‘coiote’ em Rio Branco (natural de Bangladesh), casado com uma brasileira. Ele seria responsável pela introdução do grupo no Brasil.

A deportação é aplicada nas hipóteses de entrada ou estada irregular de estrangeiros no território nacional. Ela é de providência imediata do Departamento de Polícia Federal (DPF) e consiste na retirada do estrangeiro que desatender à notificação prévia de deixar o país. A deportação não impede o retorno do estrangeiro no território nacional, desde que o Tesouro Nacional seja ressarcido das despesas efetuadas com a medida, satisfeita, ainda, o recolhimento de eventual multa imposta.

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