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Delegado da Receita Federal acompanha a instalação da ZPE

O delegado da Receita Federal no Acre, Leonardo Frota, conferiu a execução dos trabalhos de ordem burocrática na Zona de Processamento de Exportação. O acompanhamento é feito em um momento estratégico para o Governo do Estado, responsável pela aplicação do projeto. Qualquer falha no cumprimento das regras previstas em portaria atrasa a implantação do alfandegamento, medida necessária para que as indústrias instaladas na ZPE tenham taxas aduaneiras eliminadas. “Estamos tentando nos antecipar aos problemas”, alertou Frota durante a visita a um dos galpões onde funcionará o setor administrativo.
ZPEAC
Há duas frentes de trabalho para que o alfandegamento seja conquistado. Uma direcionada à implantação dos projetos arquitetônicos na área da ZPE (setor administrativo, sistemas de monitoramento, balanças eletrônicas, sistema de tecnologia de informação, cercamento). Outra frente de trabalho é de ordem técnica. Em um trabalho conjunto com o Governo do Acre, a Federação das Indústrias do Acre contratou três empresas de consultoria para elaborar 16 planos de negócios (11 para empresas regionais e 5 para empresas não acreanas).

A pressa e a ansiedade para que a ZPE se torne realidade é evidente nos gestores estaduais. Mas, obedecer aos processos burocráticos é uma necessidade. “Quem está dando o ritmo, por enquanto, é a 8.666”, disse, quase em tom de lamento, o secretário de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, se referindo à Lei das Licitações que regulamenta processos como o da Zona de Processamento de Exportação. Mobiliário e os equipamentos de informática necessários ao trabalho no setor administrativo já estão em um dos galpões.

ZPExPacífico_ A organização do setor privado em torno da Zona de Processamento de Exportação já acontece. A empresa de transformadores elétricos ITS, de propriedade do empresários João Francisco Salomão está instalada no novo parque do Distrito Industrial e deve compor a ZPE junto com uma indústria do setor elétrico da Índia. “A lógica dessas negociações é a exportação para a Ásia”, adianta o secretário de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães. “A empresa indiana já possui tecnologia própria e inovadora nesse setor e já anunciou interesse de se instalar aqui associado a um grupo local”.

 

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