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Marcio Bittar: “Bocalom não será o candidato do PSDB se não quiser”

O deputado Marcio Bittar (PSDB) disse hoje, em Brasília, que não vai mais aceitar se preterido das discussões internas de seu partido, como ocorreu nas eleições de 2010 quando decidiram quem seriam os candidatos a senador e ao governo, sem ao menos ele ter participado de uma reunião.
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Sobre as especulações que vêm sendo publicadas por alguns setores da imprensa, de que ele e seu grupo estariam tentando anular a eleição do Diretório Municipal prevista para acontecer neste domingo, lembra que quem está cuidando deste assunto é a direção nacional do seu partido.

O parlamentar diz que há alguns meses foi firmado um acordo entre Tião Bocalom e o Diretório Nacional do PSDB. Pelo que ficou combinado, Bocalom seria o candidato a prefeito de Rio Branco, e Bittar, assumiria a presidência do Diretório Regional para cuidar dos interesses do partido nas eleições de 2012 e 2014.

“A Nacional me chamou há alguns meses e perguntou como nós iríamos resolver a questão do Acre, onde o partido tem dois nomes bem avaliados para entrar numa disputa pela Prefeitura de Rio Branco. Eu disse que da minha parte não teria problema em ceder para Bocalom, mas que eu precisaria me assegurar de que não ficaria mais uma vez fora das discussões, como aconteceu em 2010, quando não tive direito nem mesmo de dar uma opinião sobre as candidaturas de governo e senado”, lembra o deputado.

Marcio Bittar Pergunta: “O que o Bocalom quer não é ser o candidato do PSDB à Prefeitura de Rio Branco? Por mim não tem problema, eu o apoiarei. Só não posso é ficar sem nada. Tenho um grupo compostos por prefeitos, deputados e lideranças de vários seguimentos da sociedade que precisam e querem participar das ações do partido”.

Bittar diz ter recebido telefonema de alguns amigos avisando sobre uma possível saída de Tião Bocalom do PSDB. “Não acredito nisso, até porque Bocalom tem sido muito prestigiado dentro do partido. Ele tem um nome bem avaliado para disputar a prefeitura. Eu também tenho, e estou cedendo para que ele seja o nosso candidato. Por que, então, ele sairia do PSDB”, pergunta.

Oposição unida
Ver todos os partidos de oposição unidos e trabalhando um grande projeto para o Acre. Esse é o objetivo de Marcio Bittar, que garante não ser problema para as eleições de 2012, e nem para 2014.

“Se for preciso, serei candidato a reeleição. O que não vou aceitar é ser preterido do debate, dos acordos, como aconteceu quando membros da oposição decidiram quem seriam os candidatos ao senado e ao governo, nas eleições passadas”, avisa.

E adianta: “Bocalom só não será o candidato do PSDB, com chances reais de ganhar a eleição, se não quiser”. (Assessoria)

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