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Perpétua pede a ministro mais creches para o Acre

Os avanços na promoção de direitos das mulheres, tema de um concorrido encontro da bancada feminina com o ministro Fernando Hadad (Educação), na última quinta-feira, trouxe uma boa notícia para o Acre: atendendo a um pedido da deputada Perpétua Almeida (PCdoB), o ministro determinou que a sua equipe técnica oriente as 22 prefeituras do Estado sobre como ter acesso aos recursos do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação Básica destinados à construção de creches nestas cidades.

A deputada lembrou o compromisso, junto à bancada feminina, da então candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, para corrigir um dos principais déficits da educação no país nos últimos anos: a formação de crianças.

O orçamento do Fundeb de 2011 é 21% maior em relação a 2010, informou a deputada, para quem boa parte desses recursos, sem qualquer prejuízo a outros programas, pode ser revestida na ampliação do ensino infantil, um direito público que cabe a cada município implementar. O governo prevê beneficiar crianças de 3  a 5 anos. Para a deputada, “criança na escola ainda cedo também garante às suas mães grandes oportunidades de ajudar ainda mais nas despesas de casa” .

Segundo o estudo Custo Aluno Qualidade (Caqi), da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, as prefeituras espalhadas pelo Brasil teriam que ter iniciado, ainda em 2008, a construção de 9 mil creches por ano para atingir 36 mil novos estabelecimentos de Educação Infantil até o ano programado (2011).

O acesso a essa etapa de ensino é considerado pelos educadores um fator determinante para o sucesso escolar do aluno.

Colégio de Aplicação – Noutro assunto abordado com o ministro, Perpétua Almeida levantou a sua preocupação com as dificuldades enfrentadas pelo Colégio de Aplicação.  Hadad reafirmou a importância da instituição e anunciou que nos próximos dias editará uma portaria autorizando reformas e estruturação do colégio, com aumento no número de professores para atender a meta de um docente para cada grupo de 20 alunos. “Naturalmente, a tendência é investir mais para melhorar a qualidade do ensino”, afirmou o ministro. (Assessoria)

 

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