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Agentes de vigilância fazem protesto contra suas demissões

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) demitiu ontem 75 agentes de Vigilância em Saúde (AVS). Eles tinham sido contratados, de forma curricular e provisória, para participar da campanha ‘Guerra Contra a Dengue’, desencadeada no começo do ano. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintesac), José Correia Daniel, contrapondo os números, disse que foram 150 ‘pais de famílias dispensados ilegalmente’. Ontem, eles fizeram um protesto em frente à prefeitura e hoje se reúnem no hall da Aleac. 

Contratados pela paraestatal Pró-Saúde, os agentes receberam o aviso prévio ainda na semana passada. Ficam só até o dia 31 deste mês. “Regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), eles receberão todos os seus direitos”, disse a gerente e assessora técnica de gabinete da Sesacre, Marise de Lucena. Ela disse que a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) contratará, em setembro, 60 AVS´s para o seu quadro funcional efetivo.

Alguns agentes, no entanto, se dizem ‘enganados’. Paulo Vitor de Moraes afirma que 25 deles foram demitidos ‘ilegalmente’, uma vez que prestaram concurso efetivo. “Quando foi pra nos contratar, era aquela conversa mole na televisão. Agora que a dengue está sob controle, querem nos jogar no olho da rua”, desabafou ele, dizendo que foi avisado da demissão pelo seu chefe de campo.

A secretária Suely Melo, segundo sua assessoria de imprensa, se pronunciará hoje sobre as demissões. No dia 3 de janeiro deste ano, na maior ação conjunta empreendida pelo Governo do Estado, foi lançada a campanha ‘Guerra Contra a Dengue’. A idéia era limpar, retirando lixos e entulhos de toda a cidade, com a total inspeção dos imóveis na Capital pelos agentes de endemias. Eles somavam mais de 900 trabalhadores, além dos AVS’s.  

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