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Cultivo protegido de hortaliças acaba com o desabastecimento na Capital

Depois de 1 ano de implantação, o programa de cultivo protegido pôs fim ao desabastecimento de verduras e legumes na Capital. A técnica diminui a ação de fatores climáticos extremos que prejudicam o desenvolvimento das plantas. Tais como condições de temperatura e luminosidade, chuva forte, vento, além de reduzir a ação de insetos, fungos, bactérias, vírus e nematoides (vermes). A iniciativa já beneficiou 341 famílias e edificou 180 ‘casas de vegetação’.

“Por causa do período de chuvas e da forte irradiação solar, típicos da nossa região, a produção de hortaliças era baixa e precária. Além de redução dos preços dos produtos, acabou o desabastecimento nas feiras e supermercados de Rio Branco”, disse o diretor municipal do Departamento de Extrativismo e Agropecuária, Jorge Rebouças.

Os ‘galpões’, construídos em duas águas, devem possuir cerca de 150 m² e ter um sistema de irrigação. A prefeitura doa telas para o sombreamento, filmes de PVC, mangueiras para irrigação, bombas centrífugas, caixas d´água e micro-aspersores (chuveirinhos), enquanto que o produtor rural constrói a estrutura de madeira.

Disposto a aumentar o número de famílias beneficiadas, Rebouças disse, ainda, que técnicos e agrônomos vão chegar a outros produtores, pois foi comprovado a agregação de valor e segurança alimentar dos beneficiados. “O cultivo protegido facilita a produção de hortaliças de alta qualidade, mesmo em condições climáticas, sanitárias e de solo desfavoráveis”, acrescentou ele.

 

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