O embaixador da Palestina no Brasil, Ibranhim Alzeben, acompanhado de membros do Comitê Acreano de Solidariedade Pela Criação do Estado Palestino, visitou ontem o diretor-geral de A GAZETA, Silvio Martinello. Ele veio prestigiar o lançamento do comitê acreano, que acontece hoje, às 9h, na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT). No próximo mês, a ONU decide sobre a criação do Estado Palestino.
O ativista Abrahim Farhat Neto, um dos líderes do movimento, explicou que o problema palestino começou em 1948, após a Segunda Guerra Mundial. Na época, os países aliados contra o nazismo aprovaram a Lei da Partilha, segundo à qual os povos judeus e palestinos teriam territórios independentes e reconhecidos pela ONU. Os israelenses, porém, desde aquela época e com o apoio dos Estados Unidos, ocupam o território palestino.
Na década de 60, sob o comando de Yasser Arafat, foi criada a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que, na forma de luta armada, consolidou a idéia de resistência contra a opressão e pela fundação do 193º país reconhecido pela ONU.