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Fórum esclarece para empresas benefícios e punições da Lei Geral

 “O principal objetivo deste Fórum é tirar dúvidas sobre os benefícios a que os empresá-rios e empreendedores indivi-duais têm, como também suas obrigações. A maioria dos empreendedores não dão valor à contabilidade, vão vivendo por instinto, mas hoje não dá mais para viver de achismo; quem não se adaptar à nova realidade está fora do mercado!” Adverte José Maurício Batista Prado presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Acre (Sescap/AC), que coordena o 2º Fórum das MPE´s do Acre.

Mais que uma advertência, Maurício Prado demonstra preocupação com a saúde e, consequentemente, a sobrevivência das MPE´s que num tempo de concorrência global, precisam avaliar e controlar cada custo para ter lucro. “A informação e o controle são armas muito importantes para garantir a sustentabilidade das empresas, é por isso que neste fórum que estará acontecendo cinco e meia da tarde às dez da noite os bancos vão apresentar suas linhas de crédito às empresas; as vantagens e exigências da lei geral serão mostradas e os aspectos tributários também. O governo tem um controle cada vez maior sobre a nossa vida financeira e das nossas empresas, então se você der o famoso jeitinho brasileiro para não pagar hoje, vai pagar daqui alguns anos com multas, juros e correções. É o fim do jeitinho!”

Maurício lembra que o primeiro fórum acreano das micro e pequenas empresas aconteceu em 2009 quando começou o Simples Nacional, sistema cria-do para facilitar a vida dos empreendedores como estímulo à criação de emprego e renda pagando menos impostos que as empresas convencionais. “Uma das metas era acabar com a concorrência desleal onde uma loja devidamente formalizada, pagando impostos, se via prejudicada por alguém que estendia a lona e colocava seus produtos à venda na frente da loja sem pagar impostos nem nada!”

O Simples Nacional preparou terreno à implementação da Lei Geral que conduziu à lei do Empreendedor Individual que beneficia costureiros, camelôs e outros que sobrevivem de pequenos negócios informais. “A cria-ção do EI foi a grande tacada de estímulo à formalização com o governo abrindo mão de taxas, impostos e tributos, restando praticamente só a previdência, ainda com valor reduzido pela metade. Mais de 1,5 milhão de empreendedores já aderiram ao EI, geram negócios, que geram empregos e pagam impostos, quanto mais gente pagar impostos e obrigações sociais, menos pagaremos e isso é bom pra todo mundo. (Ascom Sebrae)

 

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