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Manifestantes fecham BR-364 e governo atende reivindicações

Em protesto por causa de mais uma morte na BR-364, moradores das redondezas fecharam a rodovia na manhã de ontem. Exibindo cartazes com protestos e pedindo providências imediatas, eles reivindicaram a instalação de sistemas de segurança, construção de rotárias, faixas e redutores de velocidade. De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal, apenas neste ano foram registrados 253 acidentes e 3 mortes no pequeno trecho urbano. Depois de quase 4h de protesto, a pista foi liberada.

Barricadas, gritos, policiais, confusão e centenas de pessoas interditaram a pista. Resultado: filhas quilométricas de veículos, stress e ânimos exaltados. O estopim foi o acidente que vitimou a jovem Tereza Maciel. Ao sair do Residencial Santo Afonso, ela foi atropelada por uma carreta. “Aqui os veículos passam em alta velocidade. Tem faixa de pedestres e sinalizadores indicando uma escola, mas os motoristas não reduzem. Atravessar a estrada se tornou uma aventura perigosa”, disse um dos organizadores do protesto, Clendes Vilas-Lobos.

Conhecida como Regional 7, o local compreende 21 bairros no Segundo Distrito. Os que ficam às margens da BR-364 são: Albert Sampaio, Areal, Belo Jardim I, II, III, Loteamento Said Farhat, Loteamento Santa Helena, Santo Afonso, Mauro Mendonça de Lima, Recanto dos Buritis, Residencial Rosa Linda, Vila Jerusalém, Sta Cecília e Sta Inês.

“Queremos respeito com esta parte da cidade. A velocidade máxima não pode passar de 50/h”, disse o presidente do bairro Belo Jardim I e vice-presidente da Regional 7, Antônio Costa Rodrigues. Em uma reunião na tarde de ontem, o Governo do Estado se comprometeu em intervir ‘imediatamente’ no local.  

 

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