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Prédios do Acre não possuem plano de evacuação para o caso de terremotos

O coordenador da Defesa Civil Estadual, cel. João Oliveira da Silva, confirmou que, em caso de terremotos mais intensos, os prédios do Acre não possuem um plano de evacuação. “Temos procedimentos padrões apenas em caso de incêndios”, disse ele. No entanto, o coronel considera ‘remota’ a possibilidade de o Estado sofrer abalos sísmicos de grandes proporções.

Ele negou que prédios estejam danificados por causa do último tremor. “Fizemos vistorias na Capital e em Cruzeiro Sul e tudo está dentro da normalidade’’. Quanto ao pânico dos moradores dos prédios abalados pelo sismo recente, Oliveira assim justifica. “O que passa na cabeça das pessoas nestes momentos são as tragédias do Haiti, Chile e no Japão”, argumentou, lembrando-se de uma ‘histeria coletiva’ que foi causada pelo boato da queda de um prédio onde funciona uma faculdade particular.

Ele discorda da magnitude do terremoto afirmando que, devido à distância do epicentro (82 Km da cidade da Pucallpa, Peru), o tremor atingiu ‘no máximo’ 4º na escala Ritchie. Segundo especialistas, o abalo ocorreu a uma profundidade de 145 Km e é considerado normal. A região peruana faz parte do ‘círculo de fogo’, cuja área é de grande incidência de terremotos (90% dos terremotos no mundo), não obstante à forte atividade vulcânica.

O grande número de ligações no Centro Integrado Operações de Segurança Pública (Ciosp), segundo o cel. Oliveira, foram por curiosidade. “As pessoas não ligavam pra saber como proceder ou para pedir socorro, mas sim por curiosidade”, ratificou o coordenador, não descartando a possibilidade de se instalar estudos e treinamentos para estes ‘novos’ eventos críticos.

 

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