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Professores aguardam decisão de comando para deflagrar greve

Há 2 meses em greve, os servidores técnico-administrativos da Ufac ainda não contaram com a participação do quadro de professores no movimento. O anúncio de que os docentes poderiam aderir à greve foi feito há 1 mês, com a possibilidade de se iniciá-la em agosto. Só que até agora a greve não foi confirmada. A decisão dos professores do Acre pela paralisação e para definir passa por orientação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes/SN).

O Andes decidiu na última semana elaborar pontos de consenso para serem apresentados como contraproposta de acordo emergencial ao Governo Federal. Estes itens seriam extensivos a todos os docentes federais.

O documento contendo a contra-proposta do Andes/SN está articulada com um dos eixos da pauta geral dos servidores públicos federais e propõe a incorporação das gratificações ao vencimento para garantir remuneração integral do professor de mesmo nível de carreira, regime e titulação; piso de R$ 2.196,74 (cálculo do Dieese) pra docente graduado com 20h semanais em início de carreira; paridade e integralidade para aposentados, entre outros.

Até o momento, só a Universidade de Tocantins aderiu à greve dos demais servidores federais. Na tarde de ontem, estava prevista mais  uma rodada de negociações da Andes/SN com a União. O presidente da Associação dos Docentes da Ufac, Eduardo Holanda diz que um dos itens de luta é também a manutenção dos Colégios de Aplicação pelas instituições de ensino superior federais.

“Não podemos perder os colégios de aplicação, que são um laboratório para nossos cursos de licenciatura”, defende acrescentando que apesar das cláusulas sociais, os professores não devem perder o foco da pauta de reajuste salarial.

A Universidade Federal do Acre possui 500 professores em seu quadro da ativa. A greve dos docentes pode prejudicar o início do segundo semestre letivo das universidades.

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