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Rio Acre atinge a conta mais baixa das últimas duas décadas

O nível do Rio Acre atingiu o nível mais baixo das últimas 2 décadas. Ele está medindo 1,75m de profundidade. Ou seja, 13 cm mais baixo que o registrado no mesmo período de 2005, ano em que o Estado passou pela mais intensa seca registrada na história.

Apesar de o coordenador estadual de Defesa Civil, cel. Oliveira, afirmar que o rio está se mantendo no mesmo nível, a tendência para os próximos dias é baixar ainda mais. Isso devido à severidade comumente detectada nos meses de agosto e setembro. As bombas captadoras d’águas já demonstram dificuldades e alguns bairros da Capital já sentem o desabastecimento.

Ontem, a Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (Cegdra) criou uma sala de situação. Um dos principais objetivos é monitorar o Rio Acre e manter os órgãos de meio ambiente informados sobre o comportamento do manancial. O assessoramento faz com que as instituições estejam preparadas para gerenciar qualquer crise e amenizar os efeitos da seca na população.

O Boletim da Divisão de Meteorologia e Climatologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) aponta para a possibilidade de chuvas em áreas isoladas, mas longe de onde ficam localizadas as nascentes do Rio Acre. Em que pesem as ‘friagens’, a previsão sobre as altas temperaturas continua, devendo se estender até o começo de outubro, quando voltam às chuvas.

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