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Sindicato sai em defesa de 4 agentes sócio-educadores de Sena Madureira

O presidente do Sindicato dos Técnicos e Agentes Sócio-educativos (Sintase), Betho Calixto, defendeu os agentes Fernando Evangelista Lima Farias, Weliton Brito de Araújo, André Luiz Martins da Silva e Jardenilson Oliveira do Nascimento. Os 4 estão respondendo processo criminal, apurado pela Polícia Civil de Sena Madureira, no qual são acusados de espancar e torturar o menor R.N.M.S, com um ‘cipó de fogo’.

“Os colegas estão sendo vítimas dos depoimentos do menor. O adolescente havia fugido do Centro Sócio-educativo Purus, em 7 de outubro de 2010. Os agentes, ao perceberem a fuga, mobilizaram-se e partiram em perseguição. Eles adentraram uma mata fechada, atrás do rapaz e conseguiram capturá-lo. Ele já estava com vários hematomas e escoriações pelo corpo”, explicou Calixto.
O sindicalista frisa que o agente é um profissional habilitado e capacitado para zelar pela vida e pela integridade dos menores. “Não é prática de um sócio-educador agredir, chutar, falar palavrões. Isso não é da índole de um profissional que atua em medidas sócio-educativas”, observa ele, para quem ‘os procedimentos legais foram adotados’.

O Sintase está acompanhando o caso e acionou a sua assessoria jurídica para inocentar os agentes. “Conhecemos cada um dos agentes que participaram daquela operação. Eles são profissionais, pais de famílias e homens de coração. Temos absoluta certeza de que não seriam capazes de fazer tal crueldade”, defendeu o presidente, acrescentando que o sindicato entrará com representação contra as pessoas que ‘criaram essas acusações infundadas’.

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