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Cristovam: “crise pode ser mais grave do que parece”

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
12/08/2011 - 18:21
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Durante os 8 anos de governo Lula, os senadores Cristovam Buarque (PDT/DF) e Pedro Simon (PMDB/RS) foram muitas vezes criticados por outros políticos aliados por suas posições de independência.

No momento em que a presidenta Dilma enfrenta uma crise com os partidos da sua base – especialmente o PR e o PMDB -, os dois se tornaram os dois mais destacados defensores dela na sua declarada disposição de fazer uma “faxina” nas áreas do governo atingidas pela corrupção.

Na tribuna do Senado na quinta-feira (11), Simon criticou seus colegas de partido. “Eles agem mal, deveriam defender a disposição da presidenta”, comentou.

A preocupação é a mesma de Cristovam, que vem tentando articular no Senado um movimento de apoio à reação de Dilma às denúncias de corrupção.

Na terça-feira (9), mesmo dia em que o PMDB reagia irritado às prisões no Ministério do Turismo e cogitava o “susto” em Dilma, Cristovam participou de um jantar na casa do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Era um jantar de confraternização entre alguns senadores, mas que avaliou a crise. Estavam presentes, além de Cristovam e Jarbas, Randolfe Rodrigues (Psol-AP), Demóstenes Torres (DEM-GO), Aluísio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG). Único governista na reunião, Cristovam pediu aos demais que pensassem em alguma forma de dar apoio a Dilma, para que ela não perdesse a sustentação política e acabasse vendo seu governo inviabilizado.

“Essa coisa pode ser muito mais séria do que pensamos. Pode ser muito mais séria que o mero jogo de oposição e governo. Temos de nos unir para evitar uma crise maior”, pregou Cristovam.

Cristovam avaliou a crise de Dilma com sua base de sustentação. “Dilma está correndo o risco de se ver punida pelos acertos de seu governo, e não por seus erros. E isso é horrível”, disse o senador. “É muito louvável se um governante, pressionado por sua base, aceita recuar para não persistir em um erro. Mas um governante ser pressionado por sua base para recuar de um acerto, isso é desmoralizante”, avalia Cristovam, referindo-se à hipótese de Dilma vir a ceder na sua disposição de reagir às denúncias de corrupção afastando os responsáveis diante da ameaça de retaliação dos responsáveis.

Embora o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tenha negado ao Congresso em Foco ter ocorrido o jantar em sua casa no qual se discutiu o “susto” em Dilma (o que foi confirmado por dois parlamentares do partido que disseram ter participado do encontro), a verdade é que, na prática, as retaliações já começaram. Na quarta-feira (10), a Câmara não votou nada, e o próprio presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), admitiu que isso aconteceu por conta do “clima” na base política. Os deputados aliados declaram-se em “obstrução branca”.

Cristovam teme um agravamento dessa situação, pelo descolamento cada vez maior da base aliada. “A forma como foi conduzida a coalizão de Dilma – que é a mesma que nos últimos tempos virou prática na formação de governos – não ajuda a desfazer a crise”, avalia Cristovam. “Não há uma bandeira unificadora que leve à formação da base. O que há um conglomerado de partidos”, diz o senador. “Ela não tem base de apoio, na verdade”. Cristovam teme que numa situação em que a crise econômica mundial comece a atingir o Brasil – o que é provável – Dilma comece a perder popularidade, e os partidos da base, diante das insatisfações que já existem, simplesmente a abandonem.

Ontem (11) no Senado, senadores comentavam informações não confirmadas de que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, em conversas em Brasília nos últimos dias, teria comentado temer que Dilma não termine o mandato se não conseguir restabelecer sua relação com seus aliados políticos, especialmente o PMDB.

Também o ex-presidente Lula, em conversa com a presidenta, aconselhou-a a distensionar sua relação com os peemedebistas. Até o ex-presidente Fernando Collor fez questão de se sentar ao lado de Cristovam no plenário ontem (11) para comentar: “Já vi esse filme”, referindo-se à falta de sustentação política que levou ao seu impeachment.

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“Dilma acerta na sua reação contra a corrupção, mas o governo erra demais na articulação política”, avalia Cristovam. “Ninguém do governo conversa com Romero Jucá líder do governo no Senado, do PMDB de Roraima.

Ninguém do governo conversa com Humberto Costa, de Pernambuco, líder do PT no Senado. E Jucá não conversa com Humberto”. Assim Cristovam resume a atual relação política do governo no Senado. (Congresso em Foco)

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