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Curso de inclusão digital do SESI conecta colaboradores da Miragina à aldeia global

Três semanas, cinco dias por semana e 35 horas bem aproveitadas. Este foi o saldo do curso de inclusão digital “Aprendendo a clicar”, realizado pelo SESI para colaboradores da indústria de biscoito Miragina.

A partir da capacitação, funcionários com até mais de 30 anos de casa descobriram um novo mundo: a era da informática. Aprenderam sobre mouse, teclado, sistema operacional Windows, programas como Word, PowerPoint e Internet – suas ferramentas, possibilidades e as devidas precauções.

O encerramento, ocorrido na noite de terça, 20 de setembro, foi marcado pelos agradecimentos dos alunos à iniciativa do Serviço Social da Indústria em levar educação e qualificação profissional para os trabalhadores. “Em nome da empresa, agradeço ao SESI, que tantas vezes veio nos visitar para fazermos os cursos oferecidos. O que a gente aprendeu aqui é de uma importância muito grande. Mas acho que a convivência um com o outro durante esse tempo foi ainda melhor”, declarou Fátima Brasil, gerente de Recursos Humanos da Miragina, onde trabalha há 39 anos.

Para a consultora de Educação do SESI, Maria Suely Brito, os alunos deram um exemplo de perseverança, uma vez que o curso foi ministrado sempre ao final do expediente, diariamente. Parabenizou ainda a empresa pela visão positiva de incentivar a qualificação e o crescimento de seus funcionários. “Vocês são vencedores por chegarem até aqui. Porém, pedimos que vocês não parem e se aperfeiçoem cada vez mais. Internet, hoje, é uma realidade, faz parte do nosso cotidiano. Quem não sabe lidar com ela, fica para trás”, alertou.

O incentivo foi tanto, que os próprios colegas elogiaram o operador José Barbosa de Queiroz, 26 anos de Miragina. Um dos mais experientes da casa, mas que não se intimidou diante do obstáculo do total desconhecimento do mundo da informática. “Ele demonstrou força de vontade e isso foi um incentivo maior para nós, porque nos ajudávamos uns aos outros”, elogiou o encarregado de produção, Nilberto Monteiro. “Temos que querer as coisas e correr atrás para conquistá-las”, ensinou Queiroz.

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