Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Operação Acre Vivo reúne instituições ambientais no combate a queimadas

No momento em que a Operação Acre Vivo estava sendo lançada, uma densa fumaça cobria a Capital do Acre. O evento contou com a presença de representantes dos órgãos das 3  esferas de governo das áreas de meio ambiente, produção e defesa civil. O monitoramento realizado por técnicos da Unidade de Situação de Eventos Extremos situada na sede do Corpo de Bombeiros Militar, na Estrada do Amapá, indicou a ocorrência de 3.786 focos de queimadas em toda a Bolívia, nesta sexta. No Acre, ontem, o Inpe contabilizou 47 focos.
Acre-vivo
O mapa com o indicativo de risco para incêndios florestais que na semana passada apontava nível crítico na maior parte do Estado, ontem apresentava o mesmo grau de risco na região dos municípios de Feijó, Jordão, Manoel Urbano, parte de Sena Madureira e Rio Branco e entorno. Na quinta-feira, 1º, foram registrados apenas dois focos de queimadas em Porto Acre. Para reforçar o trabalho de prevenção e combate a queimadas, desmates e incêndios florestais durante o mês de setembro, ações coordenadas serão desenvolvidas por técnicos do Corpo de Bombeiros, Imac, secretarias estadual e municipal de Meio Ambiente, Ibama, Companhia Ambiental, todas as prefeituras do Estado. A operação terá o reforço de 3 aeronaves, sendo 2 helicópteros (Estado e Ibama) e 1 avião fretado, 16 veículos sendo 5 motos e um total de 110 técnicos.

Ação do Plano Estadual de Combate a Queimadas e Incêndios Florestais e da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (Cegdra), a Operação Acre Vivo tem a parceria dos órgãos de produção como Seaprof, Sefe e de sindicatos e associações de trabalhadores rurais. Uma das medidas adotadas para reduzir os focos de queimadas é a implementação de políticas que favoreçam a criação de alternativas ao uso do fogo.

A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) mantém escritórios nas 22 cidades acreanas com técnicos que atuam em parceria com os sindicatos rea-lizando acompanhamento da implantação de programas nas comunidades como os roçados sustentáveis, plantio rotativo de leguminosas, mecanização para aproveitamento de áreas degradadas, por exemplo. “Há 10 anos estamos trabalhando a transição da agricultura convencional para a agroecologica e hoje os produtores estão muito mais conscientes do seu papel”, avalia Eneide Fernandes, chefe do departamento de florestas, da Seaprof. A Operação Acre Vivo começou a ser desencadeada a partir de ontem.

Sair da versão mobile