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Prefeitura, governo estadual e União iniciam remoção de famílias de áreas alagadiças

Os governos federal e estadual e a Prefeitura de Rio Branco iniciaram o levantamento das famílias que vivem em área de risco e que poderão ser  contempladas com 500 unidades habitacionais anunciadas em maio pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, quando de sua visita ao Parque de Exposição Castelo Branco, onde estavam abrigadas as vítimas da enchente do Rio Acre.

Para este processo, que demandou diferentes estudos,  duas áreas foram priorizadas pelas secretarias Estadual de Desenvolvimento Social (Seds) e Municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcas):  os polígonos críticos dos bairros  Seis de Agosto e Airton Sena.  “Em um primeiro momento estamos conversando com as famílias para saber se elas querem deixar ou não a área e, depois, a levamos para uma casa alugada. O aluguel  é pago pelo Governo”, explicou Antonio Torres, da Seds. Quando as unidades habitacionais estiverem prontas, as famílias saem do aluguel social e vão morar em suas novas casas.

Caso a família decida sair do local, a casa é imediatamente demolida. Há equipes prontas para ajudar a família na mudança. Não há custos para o morador. Várias secretarias do Governo e da Prefeitura estão envolvidas na fiscalização da área para assegurar que a terra não seja ocupada e passe a colocar os moradores em risco de alagação novamente. Um escritório foi montado na escola Reinaldo Pereira, no bairro Seis de Agosto, para que os moradores tenham um ponto de referência para tratar do tema.

Os recursos para construção das casas estão em encaminhamento na Secretaria de Estado do Planejamento.  “Essa ação vai trazer cidadania e dignidade para as famílias que vivem naquela área de risco”, disse a secretária Estefânia Pontes. (Ascom PMRB)

 

 

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