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Profissionais recebem capacitação do Unicef

Pelo menos 3 representantes das áreas de assistência social, educação e saúde de todos os municípios do Estado participam até quinta, 15, da oficina para reeditores do kit Família Brasileira Fortalecida. Uma ação que envolve a parceria do Unicef, Governo do Acre, Ministério Público Estadual e Ufac. Na abertura do evento, um termo de cooperação técnica foi assinado por estas instituições. O compromisso visa fortalecer a execução de políticas públicas que tratam do cumprimento dos direitos de crianças, adolescentes e das gestantes.

O Kit FBF contém informações sobre o desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos e será usado como instrumento de informação e capacitação de profissionais que atuam em creches e pré-escolas, nos conselhos tutelares, unidades de saúde e integra as ações previstas nos programas Brasil Sem Miséria e Acre Sem Miséria.

A oficina quer fortalecer a qualificação das famílias e dos municípios na construção de parcerias que promovam o desenvolvimento infantil. O especial em programas da saúde do Unicef, Antônio Carlos Cabral, e as assistentes em administração Dariane Souza e Liana Evangelista, todos do Unicef, serão os responsáveis pelo conteúdo ministrado na oficina.

O Acre possui hoje 133 mil pessoas consideradas em situação de miséria. Segundo um levantamento realizado pela Seds, a maior parte delas vive na zona rural e nas áreas dos municípios mais isolados do Estado como Santa Rosa, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. O secretário Antônio Torres diz que na área rural de Rio Branco este número também é bastante expressivo. “A diferença é que antes esperávamos que as pessoas viessem até os serviços. Agora, nós é que temos o papel de ir ao encontro delas”, define o secretário de Desenvolvimento Social, Antônio Torres.

O kit é composto por material que contempla os 3 eixos focados na proteção social, tendo 5 álbuns com os direitos e os cuidados necessários na 1ª infância desde a gestação até 6 anos de idade, nutrição, orientações sobre as principais doenças, habilidades sociais, intelectuais, motoras e emocionais. Os profissionais que participam das oficinas ficam responsáveis de repassar o material e dialogar com as prefeituras dos municípios. “É mais um instrumento de orientação que irá facilitar a execução das ações. O Unicef entra com a função de articulador estas políticas”, explica.

 

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