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Rio Acre atinge a menor cota de toda a sua história

O nível do Rio Acre atingiu o nível mais baixo de toda a sua história. Ele está medindo 1,52m de profundidade. Isto é, 23 cm abaixo do volume registrado no mesmo período em 2005,  ano em que o Estado sofreu a sua mais intensa ‘seca’. A situação de crise foi revelada ontem pela Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (Cegdra).

O coordenador estadual de Defesa Civil, tencel. CBM João Oliveira, afirma que o rio pode diminuir ainda mais a sua lâmina d´água, tendo em vista a situação comumente detectada em setembro. As bombas captadoras d’água já estariam com dificuldades e alguns bairros da Capital já estariam sentindo o desabastecimento. Cerca de 20 deles, inclusive, já estariam sendo servidos por carros-pipas.

O Rio Acre está sendo monitorado diariamente para manter os órgãos de meio ambiente informados, principalmente sobre o nível do seu manancial. O assessoramento é outra preocupação. A intensidade é tão grande que, em Brasiléia, pode haver a ruptura de um barranco, isolando 2 bairros. Diante destes riscos, as instituições já se estão preparadas para gerenciar a crise e amenizar os efeitos na população. “Não há motivo para pânico, mas a situação é grave”, alertou um dos pesquisadores, Claudemir Mesquita.

O boletim da Divisão de Meteorologia e Climatologia do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia) aponta para a possibilidade de chuvas em áreas isoladas, mas longe de onde ficam localizadas as nascentes do Rio Acre. Em que pesem as ‘friagens’, a previsão sobre as altas temperaturas continua, devendo se estender até o início de outubro.

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