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Comerciantes informais ganham créditos bancários de 5 mil reais

Aos poucos a vida de 1.800 camelôs e feirantes que atuam em Rio Branco vai sendo modificada e os pequenos empreendimentos desses trabalhadores vão se expandido e saindo da informalidade para se tornarem negócios rentáveis.
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No Acre, essa expansão está sendo possível devido ao programa executado pela Secretaria de Estado de Pequenos Negócios (Sepn) em parceria com o Banco do Brasil, prefeitura e Sebrae que possibilitou o acesso ao crédito bancário no valor de R$ 5 mil exclusivo para esta categoria, com juros abaixo do praticado pelo mercado e com parcelamento em até 60 vezes.

Na manhã de ontem, 9, durante solenidade realizada na agência do Banco do Brasil localizada no bairro 15, na Via Chico Mendes, o governador Tião Viana e demais autoridades participaram da entrega de cartões bancários que beneficiaram, neste início, 35 camelôs.

O comerciante Pedro Cunha Nascimento, que há 10 anos trabalha com a venda de confecções, foi um dos camelôs que receberam seu cartão. Ele revela que o crédito já tem destino certo.

“Vou utilizar esse dinheiro para aumentar o meu estabelecimento e para comprar mercadorias em São Paulo e revendê-las aqui. O importante é saber que tem que utilizar bem esse dinheiro para gerar mais renda”, afirmou.

O presidente do Sindicato dos Camelôs e Feirantes da capital, Edigley Rosendo, o Edi Celular, comemora a mudança na vida de seus companheiros.

“Agora o nosso sonho é real. Esse é o pontapé inicial desse novo momento. Trinta e cinco pessoas já receberam seus cartões e todos sabem exatamente o que vão fazer com esse dinheiro. O Governo do Estado está tratando os camelôs de maneira digna, como nunca tínhamos sido tratados”, observou o sindicalista.

O superintendente do banco, José Carlos Salerno, explica que o crédito cedido aos feirantes e camelôs faz parte de uma linha de financiamento especial do Banco do Brasil conhecida como DRS (Desenvolvimento Regional Sustentável), uma estratégia negocial da instituição financeira que tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões onde o Banco atua.

O governador Tião Viana ressaltou que esse novo horizonte que surge traz consigo uma oportunidade que será traduzida em empregos que geram salários e, por conseguinte, geram compras. Tião destacou que a economia informal tem força no mundo inteiro, mas nota que os comerciantes desse setor não investem na formalização de seus negócios porque, em alguns casos, a margem de movimento não é suficiente.

“Com uma atividade dessas, que permite acesso ao crédito, as pessoas se identificam e passam a ter crédito, comprar de maneira regular, em maior escala, a vender e gerar empregos. Assim, o pequeno se torna um gigante. O camelô se torna alguém que abre oportunidade para a vida do país”, declarou. (Agência Acre)

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