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Senador de MT usa caso de Hildebrando como exemplo de punição a deputados

A absolvição excessiva de deputados e senadores no Congresso deixa a população inju-riada! Mas não é só a população que as acham absurdas. Os políticos também sentem a sua dose de revolta. Para manifestar a sua, o senador Pedro Taques (PDT), de Mato Grosso, afirmou que os ‘escudos de mandatos’ para inocentar políticos acusados de crimes no país são ‘ridículos e vergonhosos’. Como alvo de suas críticas, ele citou o caso da deputada Jaqueline Roriz (PMN/DF) e foi mais além. Mencionou o caso de Hildebrando Pascoal como um exemplo de punição que deveria ser adotado para reverter o quadro de impunidade no Congresso.

Hildebrando, que era deputado pelo PFL, foi cassado em 1999 pelo famoso ‘Crime da Motosserra’ e por ser o mandante de várias execuções pelo Acre (e até outros estados). Pedro Taques fez comparações entre o caso dele e o de Roriz. Segundo o Pedetista, o ponto que embasou a absolvição de Jaqueline, em agosto, foi que a acusação de envolvimento no ‘Mensalão do DEM’ teria ocorrido antes de ela exercer o seu mandato atual como deputada.

Só que Hildebrando, na avaliação de Taques, também já teria cometido os crimes de narcotráfico antes de assumir seu cargo. No entanto, como seus crimes eram mais hediondos, ele afirma que a Câmara não pensou duas vezes antes de responsabilizá-lo, cassando seu mandato.

Para o senador mato-grossense, se os julgamentos atuais fossem mais rígidos como os de Hildebrando, o Congresso se livraria da fama de acolhedor de ‘bandidos’, de uma grande parcela de corrupção e dos ‘escudos’ de mandatos políticos. “Isso (o ‘escudo parlamentar’) envergonha o parlamento brasileiro. É uma desculpa pra quem não quer passar a câmara e o senado para o princípio da República”, destacou.

 

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