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Governo planeja criar pólo para indústrias de confecções

Os proprietários das indústrias de confecções devem ganhar um espaço para comercializar seus produtos. Modernização do setor, com aquisição de maquinários e qualificação da mão-de-obra, são demandas existentes hoje pelos comerciantes do Acre”. Em outros Estados, há muitas experiências que deram certo, aquecendo o mercado e garantindo melhorias para os empreendimentos”, disse a presidente do Sindicato das Indústrias de Confecções do Acre, Raimunda Holanda.

O sindicato da categoria é composto, atualmente, por 26 indústrias. Estima-se que existam outras espalhadas em Rio Branco e nos municípios.Em uma reunião realizada entre representantes do Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia (Sedict), e das indústrias do setor de confecções, um “pacto” foi firmado.

Ficou acertado que uma comitiva, formada por representantes do Governo do Estado e das indústrias, irá a Pernambuco conhecer as experiência do Pólo de Confecções. A viagem deve acontecer em novembro.


Criação de pólo de confecções para indústrias locais deve aquecer o setor e garantir melhorias para os empreendimentos


“Precisamos de um programa do Governo voltado para o setor das confecções. Sabemos das dificuldades enfrentadas pelas indústrias e vamos garantir todo apoio necessário”, afirmou o secretário estadual de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães. “Vamos conhecer a experiência de Pernambuco e buscar uma alternativa para que a indústria de confecção do Acre também tenha um endereço”.

Indústrias serão privilegiadas em compras governamentais
De acordo com o secretário Edvaldo Magalhães, o governo busca também alternativas para garantir prioridade às indústrias acreanas nas compras governamentais. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia (Sedict) vaipropor uma discussão, visando mudanças na Lei da Comissão Política de Incentivo às Atividades Industriais do Acre (Copiai).


Secretário Edvaldo Magalhães se reuniu com representantes do setor de confecções


A idéia é pensar num programa de compras governamentais semelhante ao definido para marceneiros e o setor alimentício. Com isso, os uniformes escolares, da Polícia Militar, das Unidades de Saúde e de outros órgãos seriam adquiridos diretamente das indústrias locais.


Manuel Urbano já produz café de qualidade e deve partir para a industrialização
Secretário de Pequenos Negócios ouve reivindicações de produtores interessados em crescer
Tião Maia / De Manuel Urbano para o Acre Economia



Para quem já foi apontado como um dos municípios mais pobres e isolados do país, Manuel Urbano, distante cerca de 230 quilômetros de Rio Branco,  tem muito que comemorar. Além da ligação asfáltica com Sena Madureira e com a Capital, inclusive com uma ponte sobre o Rio Purus, um monumento que extinguiu também o sofrimento de utilização de uma velha balsa cada dia mais obsoleta, seus habitantes vivem agora a expectativa de participar da economia regional com mais um produto além do Pirarucu, o maior peixe de água doce do Brasil que é objeto inclusive de um festival gastronômico anual na cidade.


Café dos tipos canilon e arábica são cultivados por agricultor capixaba em uma área de 700 hectares no município

Os estimados 7.148 habitantes do município, a maioria ainda vivendo na zona rural, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), devem participar da economia com a cultura do café, inclusive com a torrefação, moagem e empacotamento lá mesmo em Manuel Urbano, o que colocaria o município na rota cafeeira do país.

O Brasil é o maior produtor mundial de café, responsável por 30% do mercado internacional do produto, um volume equivalente à soma da produção dos outros seis maiores países produtores, como é também o segundo mercado consumidor, atrás somente dos Estados Unidos. As áreas cafeeiras do Brasil estão concentradas no centro-sul do país, onde se destacam quatro Estados produtores: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Paraná. A região Nordeste também tem plantações na Bahia, e da região Norte pode-se destacar o Estado de Rondônia, notadamente no município de Cacoal. “Mas nós também temos condições de entrar nessa briga por uma fatia grande deste mercado”, diz o agricultor Rafael Rutemberg Alves, morador do Projeto de Assentamento Liberdade, em Manuel Urbano.

Aos 61 anos de idade, este capixaba que vive no Acre desde 1999, sabe o que está dizendo. Afinal, ele planta café desde que se entende por gente. “Acho que comecei com seis anos de idade e nunca parei”, revela. “Hoje, quem toca a roça são meus filhos”, diz Rafael, orgulhoso.

Pai de quatro filhos, três homens e uma moça de 19 anos (Rafaela, que trabalha igual aos irmãos), ele é dono de uma área estimada entre 600 a 700 hectares das quais 15 estão ocupadas por um plantio de café que já caminha para sua quarta safra anual. É café do tipo canilon e arábica, os mais procurados no mercado nacional e internacional. Da área plantada, segundo seus cálculos, sua família deve tirar entre 600 a 700 sacas de quarenta quilos. Cada saca deve ser vendida no mercado ao preço de R$ 82.

O que pode parecer muito dinheiro, na avaliação de quem entende do assunto, é apenas uma pequena parte do que seria a renda real desta família se o café fosse industrializado em Manuel Urbano e não vendido em casca para depois retornar em pó e empacotado. “Até a casca pode ser aproveitada na feitura de adubo. Nós vamos implantar várias hortas em Manuel Urbano e com certeza poderemos utilizar a casca do café como adubo”, disse o secretário de Estado de Pequenos Negócios, José Carlos dos Reis, que visitou a propriedade do produtor Rafael Alves, ontem à tarde.

Acompanhado da engenheira agrônoma Michelma Neves de Lima, da equipe da Secretaria de Pequenos Negócios, além do prefeito de Manuel Urbano, Francisco Mendes e dos vereadores Rubens Martins (PT), Cledson Santos (PSB) e da presidente da Câmara Selma (PSB), José Carlos dos Reis foi ao encontro do agricultor na expectativa de ajudá-los no combate às dificuldades de uma produção quase artesanal.

“Nós precisamos de um secador, que evitasse o trabalho manual”, reivindicou um dos filhos do agricultor, ficando acertado que uma nova reunião será realizada no local para que seja encontrada um meio de atender o pleito dos produtores.

Afinal, no Ramal São João, onde está a propriedade do capixaba Rafael Alves, há outros agricultores dispostos produzir café. “E aqui dá um café danado de bom. Não deve nada ao café produzido nos grandes Estados”, avalia Rafael. “Se a gente tiver apoio, vamos abastecer nossa Manuel Urbano de café e até vender para outros Estados”, disse, confiante.

“Nós podemos pensar até em toar e moer esse café aqui”, diz secretário
O secretário José Carlos dos Reis disse que o otimismo dos produtores tem razão de ser. “Se eles produzem essa quantidade de café com toda a sorte de dificuldade, muitas vezes com o trabalho manual, tenho certeza de que, com o apoio que o governo vai oferecer, eles vão poder ir bem mais longe”, disse José Carlos dos Reis. “Nós já podemos pensar em até em moer e empacotar o produto aqui mesmo, gerando renda para o município e emprego para a população local. Essa é a orientação do governador Tião Viana”, acrescentou o secretário.


Secretário Reis, o produtor Rafael, o prefeito de Manuel Urbano, Chico Mendes, e a presidente da Câmara de Vereadores, Selma Mendes: apoio aos pequenos negócios

O prefeito Francisco Mendes também vive a expectativa de aumento na produção do café em seu município. “Nós apoiamos a iniciativa desses produtores desde que eles chegaram aqui, mas agora, que temos um governo que tem esse olhar para os pequenos, vamos poder ir mais longe”, disse.

A vereadora Selma Mendes concorda. “Os outros governos da Frente Popular, que se preocuparam tanto com a reconstrução do Estado e  com a construção de estradas e pontes, além da infra-estrutura, não puderam fazer o que o governo do Tião Viana está fazendo, que é se voltar para os pequenos”, disse. “A vinda do secretário Reis aqui para dialogar com os pequenos produtores é um exemplo de que este Governo realmente está voltado para fazer com quem é pequeno hoje possa ser grande amanhã”, acrescentou.

“Isso é verdade”, acrescentou o vereador Cledson Santos. “O café de Manuel Urbano é de excelente qualidade, e nós temos esperança de uma produção em grande escala”, disse.
O vereador Rubens Martins também concordou com o colega de parlamento em relação à qualidade do produto. “O que falta aqui é apoio aos agricultores, porque vontade de trabalhar eles têm. Mas o apoio começou a chegar”, disse.


AFTOSA

Departamento de Pando pretende conquistar certificação em 2013
Metas bolivianas são estratégicas para a manutenção da qualidade da carne acreana
ITAAN ARRUDA

O Departamento de Pando, na Bolívia, quer conquistar a classificação de Zona Livre de Aftosa com Vacinação em 2013. Ano que vem, a meta dos pecuaristas da região é alcançar o título de Área Livre. Essas metas bolivianas são estratégicas para a manutenção da qualidade da carne acreana. Ter um plantel saudável em território boliviano serve como uma linha de proteção ao gado criado aqui. Por enquanto, a Bolívia é classificada como uma área de risco desconhecido, o pior estágio para o setor, para uma região com 94,8 mil cabeças.


Plantel saudável em território boliviano servirá como ‘linha de proteção’ ao gado acreano


Atualmente, o Acre tem rebanho calculado em, aproximadamente, 2,4 milhões de cabeças e precisa manter o nível de Zona Livre com Vacinação, emitido pela Organização Mundial de Saúde Animal. Nesta segunda-feira, 17, o Instituto de Defesa Animal e Florestal (Idaf) promove o Curso de Emergência Veterinária em Febre Aftosa com veteriná-rios do Acre, Amazonas e de Pando. Uma especialista do Ministério da Agricultura brasileiro, que tratou do foco ocorrido na fronteira do Paraguai e Mato Grosso do Sul, vai orientar os profissionais sobre que medidas em caráter de urgência devem ser feitas quando identificado um foco da doença.

Atualmente, o Idaf possui uma equipe de campo de, aproximadamente, 40 profissionais distribuídos em quatro regiões estratégicas: uma no Vale do Juruá e três no Vale do Acre. Além desse time, o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária também trabalha em parceria com uma equipe de 40 profissionais. “As duas auditorias anuais feitas pelo Ministério da Agricultura são rigorosas e exigem um tratamento cada vez mais compromissado do produtor”, ressalta o diretor-presidente do Idaf, Luiz Augusto do Valle”. Por questões estritamente mercadológicas, o pecuarista acreano já se conscientizou de duas coisas: não desmatar de forma ilegal e garantir vacinação do rebanho”.


Idaf intensifica fiscalização em ‘propriedades de risco’

Prioridade é vacinação em “propriedade de riscos”
São consideradas “propriedades de riscos” as áreas com parte na Bolívia e parte no Acre e propriedades com intensa comercialização de carne. Nesses locais, o Idaf fará fiscalização específica. A vacinação ocorre normalmente em novembro, mas a conferência da vacinação nessas propriedades será realizada em dezembro.

Sem diferencial de mercado
Hoje, a carne produzida no Acre não possui nenhum diferencial no mercado. A criação de uma expressão Carne do Acre com valor agregado e selo de procedência é um sonho nunca efetivado pelos pecuaristas locais. Em Estados como Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, o diferencial da “carne brasileira” foi uma conquista da iniciativa privada, com forte trabalho de marketing.
Atualmente, sem nenhum frigorífico habilitado para exportação de carne, o Acre se limita ao mercado brasileiro, mas também sem nenhum diferencial, mesmo com qualidade e excelên-cias reconhecidas.

SUINOCULTURA

Idaf busca classificação de Zona Livre de Peste Suína Clássica
O Instituto de Defesa Animal e Florestal do Acre está com equipes distribuídas em todo Estado. O objetivo é fazer coleta de sangue de animais em proprie-dades que fornecem carne de porco para consumo. O material coletado é enviado para análise fora do Acre. Um mapeamento será feito após divulgação dos resultados. Uma vez identificadas as propriedades com a presença da doença, o Idaf intervém com vacinação específica.


Técnicos do Idaf vistoriam propriedades que produzem carne de porco

A busca da classificação de Zona Livre de Peste Suínanão é gratuita. Inicia-tiva privada já investe na estruturação de abate em escala maior do que a existente hoje. Para garantir um plantel saudável com escala para abastecimento do mercado regional, é preciso investir na proteção sanitária.

Os Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Bahia e Sergipe foram declarados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, em janeiro de 2001.


Bolsa-família exige gastos de R$ 8 milhões no Estado
Com ampliação do programa para gestantes e mulheres em fase de amamentação, 14,2 mil novos benefícios devem ser adicionados
ITAAN ARRUDA

As 56,7 mil famílias beneficiadas pelo Bolsa-família no Acre exigiram gastos de R$ 8,08 milhões em setembro. A perspectiva é de aumento, depois que o Governo Federal divulgou a ampliação do programa social com a Bolsa Nutriz (para mulheres que estão amamentando) e o Bolsa-gestante. As orientações já estão sendo repassadas nos Centros de Referência de Assistência Social em todos os municípios.

O Bolsa Nutriz começa a ser pago em novembro, e cada mulher que esteja amamentando tem direito a receber o benefício por seis meses. Somente as mulheres que não tenham mais de cinco dependentes e registradas no Cadastro Único têm direito ao benefício de R$ 32.

O Bolsa-gestante também é direcionado às mulheres registradas no CadÚnico e com menos de cinco dependentes. O benefício tem prazo de nove meses. Segundo a coordenação estadual do Bolsa-Família e Cadastro Único, a estimativa é de que 14,2 mil novos “benefícios variáveis” sejam adicionados. O argumento do Governo Federal é que o Bolsa-gestante deve servir de estímulo à realização de exames pré-natais.

A ampliação dos benefícios do Bolsa-família, excluídas as questões de natureza política, é uma maneira de o Governo Federal tornar mais presente o programa Brasil sem Miséria formulado pela presidente Dilma Rousseff. Mesmo com o propósito nobre, o programa não se consolida nas comunidades mais pobres ou extremamente pobres.

Criado na gestão do ex-presidente Lula, o Bolsa-família consolida o “aperfeiçoamento” de uma tríade de programas de distribuição direta de renda do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na versão tucana, os benefícios estavam distribuídos no Bolsa-Escola, Vale Gás e Cartão Alimentação. Na prática, todos esses programas ainda não alcançaram o propósito por que foram criados: retirar famílias da condição de pobreza ou de extrema pobreza. De acordo com o próprio Governo do Acre, não há informações detalhadas sobres famílias que se emanciparam social e economicamente após serem beneficiadas com o programa federal.

O Governo do Acre informa que, no Seringal Cachoeira, localizado no município de Xapuri, e um dos ícones da implantação de um modelo de desenvolvimento fundamentado na valorização da floresta e de seu povo, existem nove famílias que recebem o benefício. Em tese, não deveria haver nenhuma. O desafio de superar a extrema pobreza não tem sido fácil. Há cidades inteiras, como Santa Rosa do Purus e Jordão, que possuem moradores pobre ou extremamente pobres.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e combate à Fome, 1,2 milhões de crianças serão beneficiadas com a ampliação do Bolsa-família em todo país.

Bolsa-família no Acre
56.757 famílias beneficiadas
Valor repassado (folha de setembro): R$ 8.084.703
Condicionalidades: Educação e Saúde
1.042 advertências
617 bloqueios
217 em 1ª suspenção
94 em 2ª suspenção
58 cancelamentos


NOTAS ECONÔMICAS

Confirmado
Está confirmada a instalação do McDo-nald´s no Via Verde Shopping. O espaço para a lanchonete já estaria reservado, entretanto, por uma estratégia de marketing do próprio McDo-nald”s, a loja não será aberta na data da inauguração do shopping, prevista para o dia 8 de novembro. A previsão é que comece a funcionar em março de 2012.

Peso
Além do já esperado burburinho entre os fãs acreanos do famoso fast food americano, a instalação de uma loja do McDonald’s no novo shopping dá “peso” ao empreendimento, uma vez que o grupo é conhecido pelos critérios rígidos adotados para implantação de uma filial em uma determinada região.

Polêmica
Poucos assuntos rendem tanta polêmica quanto “manejo florestal”. É um tema que incita paixões. Do ponto de vista técnico, as discussões carecem de muito mais cuidado. Mas, quando o que está em jogo é demonstrar “ser contra” ou “a favor”, surgem muitos militantes.

Juram ser quixotescos!
Há a turma que se arvora a condição de estar defendendo “os de baixo”.

Juram ser defensores!
Há a turma que jura ser o manejo a ferramenta que efetiva uma espécie de “defesa” calculada da floresta.

Sem povo
Infelizmente, essa discussão está longe de incitar causas populares: limita-se às famílias diretamente vinculadas à extração, sindicatos (com toda carga política envolvida), academia, empresas e governo. No entanto, é bom que se ressalte, é um debate legítimo, necessário e ainda feito de maneira inadequada.

Inadequações I
Se esse debate sobre “desenvolvimento” for realizado de forma maniqueísta, há boas chances de travar no meio do caminho. O Governo do Acre, por fatores políticos, já não soube conduzir essa discussão da maneira correta e plural como o tema exige. A Ufac, até hoje, também não dialogou de forma mais pragmática. As Ongs, da mesma forma. A imprensa idem.

Inadequações II
O tempo passou e não se avançou muito. Hoje, os debates deveriam estar em outro patamar. Por exemplo: em tese, o Novo Código Florestal deveria ser a pauta prioritária das agendas institucionais.

Baixa o pano I
Para ser justa, a equipe do Acre Economia faz algumas correções em relação à matéria “Manejo Florestal aponta avanços e contradições na política am-biental acreana”, publicada na última edição: houve um erro de diagramação em um dos textos. Publicou-se uma foto do professor Élder Andrade quando, na verdade, deveria ser a imagem do professor Écio Rodrigues. Atribuiu-se a um, o raciocínio que era do outro.

Baixa o pano II
Outro erro avaliado pela equipe diz respeito ao espaço dedicado aos que são contrários ao manejo em relação aos que são defensores. No entanto, não implicou em prejuízos para o entendimento do assunto em funçãoda contundência das opiniões (qualificadas e legítimas) tanto de um quanto de outro grupo. Dito isto, baixa o pano. Vamos pra frente!

Foi
Na semana passada, morreu um documentarista que deixou um legado importante para a história do Acre. Adrian Cowell acompanhou os grandes personagens do século XX que cuidavam das questões da cultura brasileira, com destaque para os irmãos Vilas-Boas e Chico Mendes. O filme “Eu quero viver”, que mostra a luta de Chico Mendes na defesa dos povos da floresta, é uma referência para a história contemporânea do Acre.

Impacto
A elevação das alíquotas de IPI em 30 pontos percentuais para veí-culos com menos de 65% de conteúdo nacional foi impactante. Japão apelou para a Organização Mundial do Comércio e a importadora da Kia no Brasil teve que elevar preços. Não é para menos. Antes, o IPI variava de 7 a 25%. Agora, varia de 37 a 55%.

Por apenas
Como se não bastasse, as montadoras brasileiras estão sentindo no pátio, o freio no consumo: já anunciaram férias coletivas em vários Estados. Mas, você já reparou, leitor, que a crise para o setor parece não ter chegado à televisão? Quanto pior o cenário econômico, mas investimento em publicidade é feito. Chega a ser violento: “Compre já sua caminhonete por apenas R$ 108 mil!”.

Categories: Acre Economia
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