O senador Aníbal Diniz (PT/AC) anunciou na tarde da última quarta (26), em Plenário, a realização de um acordo entre o Rio Branco FC e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que o clube permaneça na Série C do Campeonato Brasileiro. O time acreano desistiu de ação na justiça comum por meio da qual tentava continuar disputando a competição este ano.
“O Rio Branco é um time pobre e não tem condição de manter um litígio. Ainda que tenha todos os direitos e a Justiça a seu favor, o time achou por bem fazer um acordo e se submeter a esse acordo, ainda que seja em seu prejuízo”, lamentou o senador.
Para Aníbal Diniz, o Rio Branco foi vítima de injustiça por parte do STJD, já que o assunto que o levou a recorrer à Justiça Comum não se rela-cionava a assunto disciplinar. De acordo com a Constituição Federal, o Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições de esporte após esse esgotamento.
“Tivemos de recorrer à Justiça Comum para garantir que o Rio Branco pudesse jogar naquela arena. Portanto, não se tratava de assunto disciplinar que ferisse a Justiça Desportiva”, alegou.
O senador recebeu o apoio do colega Jorge Viana (PT/AC), que considerou intransigente a atitude da promotora de Justiça de Defesa do Consumidor de Rio Branco Alessandra Marques, responsável pela ação que resultou na interdição do estádio.
Em conversa com A GAZETA, o presidente do Estrelão, Natal Xavier, também falou sobre as condições de manter um elenco sem entrar em campo e reforçou o acordo com a CBF. “Nós não temos condições (financeiras) de manter o time sem jogar. O resultado desse acordo deve ser confirmado hoje (28)”, disse.
Mesmo tendo obtido sucesso com as liminares na justiça comum, o clube temia de novas represálias da Justiça desportiva, que poderiam levar à suspensão do time das competições da CBF. (Com informações do Correio do Brasil e Agência Senado)