O advogado Roberto Duarte, de 59 anos, morreu na madrugada de ontem. Ele teve falência múltipla dos órgãos, em decorrência de um câncer nos rins. Duarte estava internado na UTI do Pronto-Socorro há vários dias e lutava contra a doença há mais de 1 ano.
O advogado será enterrado hoje, no Cemitério São João Batista. Orgulhosamente gaúcho, de São Gerônimo, ele morava no Acre desde 1985. Formado pela Universidade Federal do Acre (Ufac), Roberto Duarte atuou como advogado por 20 anos. Respeitado e admirado pela classe, apregoava que o advogado deveria ser ético e leal com as partes, e, não obstante, sempre ir à busca da conciliação do Direito com a Justiça.
O advogado e amigo, Mário Sérgio dos Santos, lembra-se do colega dizendo que Duar-te era ‘zeloso’ e valorizava a profissão. “Ele gostava do Direito Penal e se tornou uma referência para todos nós”. Roberto Duarte também atuava no interior, prestando consultoria a prefeituras e Câmaras de Vereadores.
Pai de Roberto Duarte Júnior e Roberta Duarte, ele foi casado com a empresária Sara Assis Felício, que também morreu vítima de câncer em fevereiro deste ano. “Como pai e amigo ele dizia para a gente nunca baixar a cabeça, lutar até o fim. E foi isso que ele fez. Como advogado foi um profissional bem sucedido, sempre leal aos preceitos da profissão e da Justiça”, lembrou o filho, Roberto Duarte Júnior.
O também advogado e irmão, Ruy Duarte, que chegou ao Acre alguns anos antes de Roberto, foi seu professor na faculdade. Antes, por ironia de destino, quando era oficial do Exército, também teve o irmão como subordinado. “Mandei uma vez prender ele”, brinca Ruy, em tom saudosista.