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Agentes penitenciários anunciam Operação Padrão

 Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre anuncia que, após as discussões com as unidades do interior, a Operação Padrão pode ser iniciada. Em assembléia realizada na tarde de ontem, o presidente do sindicato, Adriano Marques, reclamou da demora nos retornos das negociações do governo. “As pautas são as mesmas porque existe descaso por parte do Governo em dar consequên-cias às nossas demandas”, afirmou o presidente do sindicato Adriano Marques de Almeida.

A prioridade da categoria se fundamenta na contratação imediata de pelos menos metade do cadastro de reserva; revisão do auxílio alimentação (calculado em R$ 352); instalação do sistema de monitoramento de vídeo nas unidades; equipamentos de proteção e regularização da aposentadoria da categoria em parâmetros semelhantes aos dos policiais.

Adriano revela que começam hoje as assembléias em Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Sena Madureira. Se as assembléias do interior reforçarem as decisões dos 560 agentes da Capital, a Operação Padrão inicia imediatamente.

A Operação Padrão reforça o que exigem as determinações em Segurança Pública e que, segundo os agentes, não são cumpridas pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/AC).

“As contratações estão ocorrendo”, rebate um dos coordenadores políticos do Governo do Acre que articula diretamente com o sindicato, Gilvandro Soares. Sobre a questão do auxílio-alimentação, Soares faz a seguinte diferenciação. “O auxílio-alimentação dos policiais civis e militares é calculado em quinhentos reais porque a carga horária é de 44 horas semanais e a dos agentes penitenciários é de 40 horas”.

Gilvandro Soares informa ainda que o diálogo com a categoria sempre esteve aberto. “As conversas estão ocorrendo. Temos, inclusive, uma reunião agendada para a próxima segunda-feira”, lembrou. Sobre o problema de não haver sistema de monitoramento de vídeo, de acordo com o articulador político, a referência do Governo é a Lei de Execuções Penais e, de acordo com ele, não há nada no documento que obrigue o governo a instalar os equipamentos.

 

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