Denominada de ‘Operação Padrão’, os agentes penitenciários fazem uma paralisação de advertência por 3 dias (19, 22, 23). Eles pleiteiam uma série de pedidos, que, encaminhados por documentos, ‘sequer receberam respostas’.
Ontem, dia de visitas íntimas, houve princípios de confusão e os serviços de vistoria e vigilância foram bastante prejudicados. Caso o Governo do Estado e a direção do Instituto Penitenciário (Iapen) não atendam suas reivindicações, eles ameaçam uma greve por tempo indeterminado.
Primeira categoria a fechar um acordo com o governo, os agentes penitenciários, querem, sobretudo, melhores condições de trabalho.
“Recebemos uma contraproposta do Governo do Estado, vamos analisá-la e colocar em votação em uma assembléia”, disse o secretário-geral do sindicato, Edmilson Lima Pereira. “A única reivindicação atendida foi a da escala de trabalho de 72 horas”, acrescentou.
A categoria também quer a proibição da entrada de dinheiro nos dias de visita; a contratação imediata de novos agentes; isonomia do valor da etapa alimentação em relação aos demais operadores de segurança pública (policiais civis, militares e bombeiros); seguro de vida; construções de locais dignos para descanso e alimentação; aquisição de equipamentos de segurança e proteção; capacitação contínua e formação para todos os agentes; nível superior como requisito para o cargo de agente; e o reconhecimento de servidores policiais, inclusive, com carteira funcional.
“Eles também querem a expedição de instruções normativas para nortear procedimentos dentro e fora dos presídios. A entrada de drogas nas unidades, segundo o dirigente sindical, acontece por uma série de fatores: “são apenas 3 agentes para 1.000 visitantes, os detectores não são precisos, não há cães farejadores e nem bloqueadores de celulares. Sem contar que não temos um Boriscan (aparelho moderno que detecta celulares e droga)”, concluiu Pereira.