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Bancários voltam ao trabalho, após 21 dias de paralisação

A greve dos bancários acabou ontem. Considerada ‘vitoriosa’ pela categoria, a paralisação causou inúmeros transtornos à população. Os grevistas conseguiram 9% de reajuste salarial, 1,5% de ganho real, aumento do piso e do vale-alimentação e o compromisso da realização de um novo concurso para 5 mil funcionários. “A união, mobilização e organização dos bancários foram responsáveis por esta vitória”, bradou a presidente do sindicato, Elmira Farias. 
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“É uma boa proposta, pois contempla o aumento real, principal reivindicação dos trabalhadores”, disse a diretora-executiva, Edjane Batista. Em assembléia realizada na manhã de ontem, no mesmo local onde ficaram acampados por 21 dias, os bancários anunciaram que o acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) valerá a partir de 1º de setembro de 2011, assegurando aumento real pelo 8º ano consecutivo.

O piso salarial para bancários que exercem a função de caixa passa agora para R$ 1.900 (jornada de 6h). Para a função de escriturário, o piso salarial passa para R$ 1.400,00. Na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), houve aumento da parcela adicional de R$ 1.100,00 para R$ 1.400,00 e do teto da parcela adicional de R$ 2.400,00 para R$ 2.800,00. A proposta foi aprovada nas assembléias da categoria, em todo país.

Os outros benefícios, segundo Elmira Farias, ficam reajustados da seguinte forma: o auxílio refeição sobe para R$ 19, por dia. A cesta alimentação passa para R$ 339 por mês, além da 13ª cesta no mesmo valor. O auxílio creche mensal vai para R$ 284 por filho até 6 anos. “Somos a única categoria do Brasil que tem um acordo coletivo de trabalho, no qual um caixa do Jordão ganha o mesmo que um de São Paulo”, destacou a representante da categoria, destacando que esta foi a maior greve dos últimos 20 anos.

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