Os 14 produtos que compõem a cesta básica alimentar tiveram variações mínimas entre agosto e setembro. Por isso, o preço final em Rio Branco sofreu um leve acréscimo de 0,88 %. Assim, a cesta fechou o mês passado em R$ 172,78. Ou seja, R$ 1,53 mais cara do que o valor de agosto (R$ 171,25). Os dados são do estudo mensal do Departamento de Estudos e Pesquisas Aplicadas à Gestão da Seplan (Secretaria Estadual de Planejamento).
Para fechar em tal valor, a cesta não teve nem ‘grandes vilões’ e nem ‘salvadores’ ao bolso dos rio-branquenses. Os produtos que mais subiram foram o feijão (que saiu de R$ 13,95/ 4,5 Kg em agosto para R$ 15,33 em setembro), a banana (de R$ 13,72/7,5 Dz pra R$ 14,01) e o açúcar (de R$ 6,05/3 Kg para R$ 6,40). Os que mais caíram foram o tomate (de R$ 13,72/9Kg pra R$ 14,01) e o pão (de R$ 27,60/6 Kg para R$ 27,28). Portanto, como já posto anteriormente, constata-se que não houve nenhuma oscilação maior nos preços.
Para pagar estes R$ 172,78 da cesta alimentar, um trabalhador que ganha 1 salário mínimo (R$ 545,00) com carga horária mensal de 220h, precisou trabalhar 69h44min (8,72 dias).
Nas demais cestas básicas em setembro, a de limpeza doméstica ficou em R$ 32,25 (caiu 50 centavos, ou -1,57%) e a de higiene pessoal custou R$ 11,77 (arrefeceu 32 centavos, ou – 2,73%). As 3 cestas juntas custaram ao rio-branquense 216,80, o equivalente a 40% do salário mínimo (ou 88 horas trabalhadas).
Outros municípios – Em Cruzeiro do Sul, a cesta básica alimentar fechou setembro em R$ 187,55, registrando uma baixa de R$ 1,11 (-0,59%). Em Sena, a cesta alimentar ficou em R$ 178,77, isto é, R$ 2,27 a menos (-1,25%). Por fim, em Epitaciolândia/ Brasiléia a cesta custou R$ 164,24, encarecendo 2 centavos.