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Crianças da ‘nova classe média’ são 35,4% da população infantil do Acre

Um estudo do Instituto Data Popular revelou que 35,4% do total das crianças acreanas (na faixa etária de 0 a 16 anos) pertencem à classe C (a nova classe média). Ou seja, das cerca de 157 mil crianças do Estado, mais de 55 mil se enquadram em famílias da classe C, cerca de 15 mil fazem parte das classes A e B e em torno de 87 mil da classe D. 

A taxa do Acre fica a 9,6 pontos percentuais abaixo da média nacional (que é de 45%) e é relativamente ‘normal’, se comparada com os demais percentuais do Norte – região que concentras os maiores índices de crianças da classe C, mas que tem a menor representatividade quantitativa. O Acre perde para Roraima (35,6%) e ficou à frente de Amazonas (33,6%), Pará (33,7%) e Amapá (33,8%).
Os menores índices indicados pelo estudo estão nas regiões Sudeste e no Sul: RJ (21, 7%), SP (23,1%), RS (23,1%), SC (23,2%) e MG (24,5%).

Nacionalmente, o estudo aponta que há 49,7 milhões de crianças no país, das quais 22,4 milhões são de famílias da ‘nova classe média’, 4,9 milhões das classes A e B e 27,3 milhões da classe D (condição de pobreza). Isto significa que em 9 anos o número de crianças na classe C aumentou  12% no Brasil. Isso porque em 2002 as crianças da classe C equivaliam a 33% da população infantil, hoje elas são 45%.
O instituto justifica o alto índice de crianças nas classes C e D pela baixa taxa de natalidade entre os mais esclarecidos e pelo envelhecimento da população de alta renda.

Mas ser de ‘nova classe média’ também não significa um dado negativo. Segundo o Data Popular, as crianças da Classe C de hoje possuem um desempenho melhor no estudo e seus pais têm maior poder de compra também. Das 22,4 milhões de crianças entre 10 a 15 anos na classe C, 36% já possuem celular. Na classe A, essa porcentagem é de 79% e na B, de 61%. (Com informações do Site Terra Brasil)

 

 

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