O presidente do Sindicato dos Servidores Legislativos do Acre, Sérgio Onofre, denunciou que um grupo de 10 funcionários da Aleac está sendo lesado com o ‘sumiço’ de dinheiro de suas contas, de responsabilidade do Banco da Amazônia (Basa). Segundo ele, quantias que variam entre R$ 1.500 a até 10.000 ‘desapareceram’ e o banco não quer se pronunciando a respeito do ressarcimento do valor, o que deixa os trabalhadores ainda mais indignados.
A suspeita maior é de que os servidores da Aleac estariam sendo vítimas de uma quadrilha de clonagem de cartões de Belém/PA e de Manaus/AM. Para o esquema, o bando estaria se aproveitando da menor fiscalização, provocada pela greve dos bancários, para utilizar o Banco 24 Horas e fazer os saques até ‘limpar’ e até negativar as contas.
O problema já estaria acontecendo há mais de 20 dias. Um dos servidores contou que foi sacar mil reais e, ao invés disso, se surpreendeu ao ver só R$ 2 na sua conta. Outro servidor disse que tentou sacar dinheiro no início do mês, mas encontrou sua conta ‘negativada’ e seu cartão bloqueado pelo Basa. O saque teria sido efetuado em um caixa eletrônico do Banco 24 Horas de Manaus/AM.
Ainda segundo o representante da categoria, Sérgio Onofre, o sindicato está prestando assessoria jurídica aos trabalhadores da Aleac e deve entrar com uma ação por danos morais contra a ‘falta de resposta’ do Basa (que estaria prometendo solucionar a questão só em novembro). “Os servidores têm suas necessidades. Eles precisam sustentar suas famílias, viajar para cuidar de tratamentos de saúde, terminar reformas nas suas casas, dar uma boa educação a seus filhos, etc. Este dinheiro faz muita falta pra eles e precisa ser ressarcido urgentemente pelo banco”, cobra Onofre.
A GAZETA tentou contatar o superintendente do Basa, mas este estava viajando. Quem estava encarregado em responder pela instituição no seu lugar era o gerente Edmilson Silva, mas ele estava em uma reunião durante a parte da tarde e não pôde atender a reportagem.