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Angelim defende linha de crédito para municípios

Em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde participa da 60ª Reunião da Frente Nacional de  Prefeitos (FNP), o prefeito Raimundo Angelim defendeu que o Governo Federal crie linha de crédito para apoiar os pequenos municípios na construção de unidades de destinação dos resíduos sólidos visando acabar com os lixões e aterros sanitários.
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Angelim é vice-presidente nacional da FNP na região Norte, e, na reunião de Foz do Iguaçu foi procurado por jornalistas para emitir sua opinião acerca da política nacional de resíduos sólidos. O prefeito de Rio Branco destacou a consolidação da Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (UTRE), que custou mais de R$11 milhões e que determinou um novo tempo para a destinação do lixo na capital. “Mas, no País, isso não é regra e sim exceção”, disse Angelim em entrevista à RadioWeb, ao expressar a dificuldade que grande parte dos municípios tem para construir unidades similares à UTRE Rio Branco.

Pela primeira vez o encontro acontece fora de uma capital. Do e 250 administradores municipais entre prefeitos, vice-prefeitos, secretários e deputados. Na reunião são debatidos vários temas, como o plano nacional dos resíduos sólidos e o programa minha casa minha vida do governo federal. Durante dois dias, os prefeitos dedicarão boa parte do evento para debater a divisão dos royalties do petróleo entre a união e os municípios. A reunião termina nesta quarta-feira, 19.

Ainda em entrevista à RadioWeb, Angelim também defendeu que o Governo Federal crie linha de crédito para apoiar os pequenos municípios na construção de unidades de destinação dos resíduos sólidos visando acabar com os lixões e aterros sanitários, os quais não são soluções definitivas para a questão. “Uma Utre é uma grande oportunidade de negócio para os municípios”, disse Angelim. Nesse contexto, o investimento, apesar de grande, seria compensado em pouco tempo.

Angelim propôs a criação de consórcios intermunicipais para a destinação dos resíduos sólidos. A ideia é criar uma cidade-pólo, onde seria construído a Utre. Os demais municípios, sempre com localização próxima da cidade-pólo, usariam a mesma unidade, compartilhando custos e benefícios. (Ascom PMRB)

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