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Empresários acreanos participam do Encontro Nacional da Indústria

O fortalecimento da competitividade da indústria brasileira foi tema do 6º Encontro Nacional da Indústria (Enai), realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em SP, ontem e hoje (26 e 27). A delegação do Acre foi composta pelo presidente da Fieac, Carlos Sasai, pelos presidentes dos sindicatos de indústrias e pelos executivos da instituição, que participou do evento que teve debates e palestras em temas prioritários para o crescimento da indústria, como competitividade no cenário global, regime fiscal, educação, infra-estrutura, meio ambiente, entre outros.

No discurso de abertura, o presidente da CNI disse ser fundamental que o empresário use sua experiência para influir nas decisões tomadas na Capital Federal. “Não podemos estar ausentes dos ambientes onde acontece a construção de políticas. São processos complexos, exigem mobilização e participação para se obter avanços. Ausência será omissão, se tornará custos para as empresas e a conseqüência será um país com menor capacidade de crescer”, enfatizou Robson Braga de Andrade.

Um dos momentos de maio-res destaques foi a palestra com o economista Lawrence H. Summers, ex-diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca. Ele alertou que os países europeus precisam adotar ações mais efetivas para combater a crise financeira na região. Caso contrário, as conseqüências serão desastrosas e atingirão todo o mundo. Ele advertiu, ainda, que os efeitos da indecisão dos governos europeus serão severos para todos.

Na avaliação da Summers, apesar das reformas que fortaleceram a economia nos últimos anos, o Brasil não está imune às crises externas. Lembrou que, mesmo com a expansão do mercado interno e a redução da vulnerabilidade da economia na última década, o crescimento do Brasil também depende do cenário internacional. “Se os governos europeus não resolverem a crise financeira e restabelecerem a confiança dos mercados e os EUA não voltarem a crescer, o Brasil enfrentará problemas”, disse o economista.

Na visão do presidente da Fieac, para o Brasil avançar no seu processo de desenvolvimento é fundamental transformar a competitividade em prioridade estratégica. “Essa agenda é capaz de gerar empregos de qualidade, aumentar a produtividade das empresas e ampliar a inserção brasileira no mercado internacional”, avalia Sasai. (Ascom Fieac)

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