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Laminados Triunfo se defende das acusações de ‘crime ambiental’ no Antimary

1º Fato – Floresta
Estadual do Antimary
Conforme vem sendo publicado na mídia local nas últimas semanas, a empresa Laminados Triunfo vem sendo questionada e até mesmo acusada de “Crime Ambiental”, dentre outras acusações no trabalho de exploração do Manejo Florestal na Floresta Estadual do Antimary e na Fazenda Ranchão, localizada no Km 55 da Transacreana no Ramal do São Bernardo a 33 Km.
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De acordo com as publicações da “Deputada Marileide Serafim de 16/09/2011”, onde a mesma fez denúncias de “Crimes Ambientais” praticados na área de Manejo do Antimary, sobre controle da empresa Laminados Triunfo, alegando ainda, ter sido maltratada pelo funcionário da empresa.

Quanto à prática de “Crime Ambiental”, estranhamos, pois, sequer fomos advertidos por órgãos competentes (IMAC, FUNTAC, EMBRAPA, IBAMA, etc.). Todos os órgãos em questão acompanham permanentemente as atividades de campo com monitoramento da própria comunidade e de engenheiros da SEF – Secretaria de Estado de Floresta. Nós não estamos “imunes de erros”, más acreditamos neste caso, que se permanecer dúvidas quanto ao trabalho realizado em campo, estamos a disposição para um acompanhamento com os órgãos competentes e qualificados para se fazer uma avaliação profunda “in loco”, para que não haja nenhuma dúvida.

Quanto ao episódio do funcionário da empresa, estranhamos por se tratar de um trabalhador braçal e a função que ele exerce dentro da empresa, não lhe dá qualificação e nem conhecimento suficientemente para responder perguntas de conhecimentos técnicos, como foi o caso em questão.

Portanto, entendemos que a resposta que a Sra. Deputada esperava ouvir talvez não estaria com a pessoa que conversou e sim com os “Técnicos” da empresa ou até mesmo com a equipe de campo.
Para tanto, a Sra. se utilizou do termo popular “neste angu tem caroço, e desse caroço eu chupo até o caroço”. Isso não condiz com nossa postura ética. Referente ao suposto “Calote” de R$ 400.000,00 (Quatrocentos Mil Reais) da empresa, para com os comunitários, lamentamos muito ouvir uma frase tão forte assim, pois, somos uma empresa como qualquer outra, longe de ser aquilo que a Sra. falou que somos “uma das maiores empresas do mundo”. Indiferentemente do tamanho, nós podemos passar por problemas financeiros como qualquer empresa de qualquer ramo. Nem por isso, deixamos de honrar com nossos compromissos. Colocamo-nos a disposição para comprovarmos efetivamente qualquer dúvida que houver referente a este assunto, que esta no arquivo de nossa contabilidade com todos os comprovantes correspondentes aos pagamentos efetuados.

Quanto ao valor questionado pelos produtores, muito nos estranha, pois, o “Contrato” foi debatido na íntegra com 95% dos produtores na sede do Antimary e por unanimidade não houve questionamento algum, somente para ficar registrado o deputado major Rocha ouviu e leu atentamente o “Contrato” e por fim assinou como testemunha do mesmo.

Temos a impressão que neste caso em especial, é mais político do que social. Portanto, pedimos aos “nobres deputados” que, por favor, não é saudável e bem visto para a sociedade, envolver o setor privado para assuntos políticos e até sugerimos que se for falta de “bons projetos para se debater na Assembléia”, nós nos colocamos a disposição para até humildemente auxiliá-los em “projetos” com causas mais nobres e importantes, que sem dúvida é o que o Estado mais esta precisando neste momento.

Portanto, pedimos encarecidamente o que nós somente queremos é que nos deixem trabalhar, que trabalho é o que não nos falta. E esta é a função do empresário.

Colocamo-nos abertamente, caso haja alguma dúvida referente a este assunto para darmos as explicações que se fizerem necessárias.

Somente para finalizarmos o assunto Antimary, entendemos que as famílias estão na sua maioria satisfeitas com o retorno que a floresta está lhes proporcionando. Isto nos deixa muito felizes em poder contribuir por menor que seja para este contexto.

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2º Fato – Seringal
 São Bernardo
De fato a Laminados Triunfo é detentora de um Projeto de Plano de Manejo Florestal Sustentável, cuja AUTEX sob nº 1201.2.2011.00029, sendo, esta área autorizada de 3.398,140 hectares denominada Fazenda Ranchão II.

Por se tratar de uma área de difícil acesso, o ramal de mais ou menos 33 Km estava em condições totalmente intransitáveis, favor ver as fotos em anexo do Antes e Depois.

A mesma situação se deu correlação a ponte do Riozinho do Rola, onde, nós fizemos a “Construção” de uma ponte sobre o leito do Riozinho do Rola, favor ver as fotos em anexo do Antes e Depois.
Sendo que, o pior trecho ainda estava pela frente a mais ou menos 20 Km até a Fazenda Ranchão, passando pelo córrego Vai-se-Ver.

Por fim, com um ano bem atípico com chuvas ocasionais constantes, tivemos atrasos na conclusão das obras relativas ao ramal e as pontes, sem contarmos com um custo imensurável.

Nesta etapa, tivemos algumas “reuniões” com membros e representantes das famílias do entorno da área. Inclusive, com os representantes dos sindicatos da CUT e SIN-DUSMAD. Relatamos os possíveis benefícios que o manejo traria para aquela comunidade, inicialmente com a reabertura do ramal onde antes era impossível o tráfego de veículos, conforme fotos em anexo.

Disponibilizamos e ofertamos a oportunidade de emprego às pes-soas que se interessassem para o trabalho na floresta, comprometendo-nos conforme determina a Lei e de acordo com os técnicos do IMAC em manter desobstruídas as estradas de seringa e castanha.

Nossos técnicos iniciaram visitas para cadastrar as famílias para que fossem incluídas em nossos projetos sociais, tais como: Aulas Ambientais, Palestras sobre DST, Ações conjuntas promovidas em parceria com o SESI/SENAI de aferição de pressão, aplicação de flúor, entre outras.

Infelizmente não tivemos uma boa receptividade e nitidamente um descontentamento por uma minoria de famílias (neste caso 3 famílias).

Procuramos a Pastoral da Terra para nos auxiliar na reaproximação com as famílias, para que nos dessem uma oportunidade para mostrarmos nossos trabalhos, mesmo por entendermos que a função da CPT é intervir e conciliar os conflitos e promover o bom relacionamento entre as pessoas por se tratar de um órgão religioso que prega a harmonia e o respeito entre as pessoas.

Infelizmente para nossa surpresa, tivemos uma acolhida nada amistosa e sim totalmente contra nossos desejos. Porém, não compete a nós julgarmos a postura dos órgãos que atuam junta a sociedade e sim procurarmos entender. Nem por isto, devemos deixar de seguir adiante com nossos princípios de ajuda, aos que mais necessitam e que estão ao nosso alcance e condições.

Quanto às manchetes de blogs e jornais, gostaríamos de tornar público e notório a sociedade acreana a verdade dos fatos, favor verificar as fotos do Ramal Antes e Depois, Ponte do Rio Rola Antes e Depois.
Quanto à passagem do córrego Vai-se-Ver em resposta a Notificação N.º 724 do IMAC em anexo logo abaixo, juntamente com o relato e solução do problema. No fato do Manejo fomos monitorados pelos fiscais do IMAC e Pelotão Florestal durante 4 dias em toda a área de exploração do manejo.

Conforme declarações públicas dos próprios órgãos, os mesmos estão em desacordo, ou seja, “contrários ao que se publicou”, de que havíamos abatido seringueiras, castanheiras e feito obstruções de ramais.
Quanto à morte de milhares de peixes, de verídico não foi provado sequer um até o presente momento.

Não cabe a nós julgarmos os fatos, más sim, as autoridades competentes e a própria sociedade. Esperamos que as fotos possam comprovar alguma coisa, se o “Crime Am-biental” realmente foi cometido pela empresa ou pelos usuários do ramal anteriormente as nossas atividades.

Nossa empresa sempre usou da transparência e sempre esteve aberta para qualquer órgão ou ONG que tenha ou queira dialogar, ou até mesmo sugerir melhoramento na qualidade das nossas atividades, mesmo porque, lutamos tanto para livrar esta imagem “suja” que os madeireiros possuem por supostamente “destruir” as florestas e uma notícia como esta abala a nossa motivação de lutar pelo “justo, correto e sustentável”. Lamentavelmente!

Colocamo-nos como sempre tivemos perante toda a sociedade a disposição, para qualquer dúvida que possa existir, para prestarmos os mais sinceros e com transparência a pura verdade dos fatos que dizem a respeito de nossas atividades.

Acreditamos que estamos desta forma contribuindo para um Acre melhor, nem que seja pelos modestos 600 empregos que geramos diretamente.
Sem mais e antecipando meus agradecimentos.
Atenciosamente,

Jandir Santin
Sócio Diretor
Laminados Triunfo Ltda

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