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Médicos da rede pública do Acre cruzam os braços hoje

Mais de 100 mil médicos de unidades do SUS em todo o Brasil vão parar hoje (25), em protesto contra as baixas remunerações e más condições de trabalho na rede pública. Serão interrompidos os atendimentos a consultas e exames em ao menos 21 Estados – estão garantidos o atendimento nas unidades de emergência e urgência.
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A paralisação de hoje está confirmada no Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Sergipe.

No Acre, a paralisação será de 1 dia. No Piauí, o cruzar de braços vai durar 3 dias. Em São Paulo e Santa Catarina, só algumas unidades param e por poucas horas. No DF, MS, PR, RJ e TO a rede não para- serão feitos apenas protestos e manifestações. As unidades de atendimento têm autonomia para escolher se aderem à paralisação ou não.

Com nome de “Movimento Saúde e Cidade em Defesa do SUS”, as manifestações são organizadas pela por uma comissão composta por representantes do CFM (Conselho Federal de Medicina), da AMB (Associação Médica Brasileira) e da Fenam (Federação Nacional dos Médicos).

Reivindicações – Uma das pautas da mobilização é o reajuste dos honorários médicos. Segundo a Fenam, o salário-base médio de um médico no SUS é de R$ 1.946,91, variando de R$ 723,81 a R$ 4.143,67. O vencimento básico, que representa cerca de 50% do pagamento ao médico, deveria ser R$ 9.688, segundo cálculos feitos pela federação. As entidades apontaram outra deficiência da rede pública: a queda no número de leitos normais e de UTI. Entre 1990 e 2001, o país perdeu cerca de 203 mil leitos no SUS, segundo dados apresentados pela comissão. (Folha.com)

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