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Participação do Acre na valorização da produção agrícola aumenta 0,3%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou: a participação do Acre no valor da produção agrícola nacional foi de apenas 0,3%. Mesmo com o crescimento abaixo de 0,5 pontos percentuais, o desempenho acreano foi um dos melhores da região Norte. A informação faz parte da pesquisa Produção Agrícola Municipal 2010, com dados comparativos a 2009. Rondônia estagnou em 0,8% (o mesmo resultado de 2009). O Pará cresceu de 1,9% para 2,0%. O Tocantins diminuiu: contribuía com 0,9% e agora passou para 0,8%. Em números gerais, em todo país, o valor da produção teve acréscimo geral de 8,9%, alcançando um giro de capital orçado em R$ 154 bilhões. De acordo com os técnicos do instituto, essa valorização se deve “ao mercado externo”.
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O estado que teve maior crescimento foi São Paulo. Em 2010, contribuía com a valorização da produção agrícola nacional em 16,8% e avançou para 18,2%. É o maior crescimento proporcional. A surpresa ficou por conta do Mato Grosso. Diminuiu de 11,3 para 8,9% a participação na valorização da produção agrícola.

Macaxeira – O Acre está em terceiro lugar do Norte em área plantada de macaxeira, atrás do Pará (com 297,4 mil hectares) e Amazonas (com 84,4 mil). No entanto, o Acre se destaca no rendimento médio por hectare. Nesse item, o agricultor acreano conseguiu uma média de 20,8 toneladas por hectare. É o maior rendimento médio do Norte, seguido por Tocantins (18,1 toneladas) e Rondônia (17,2 toneladas).

A disputa no milho continua dramática. O Acre é o 4º da região em área plantada (com 39,7 mil hectares), atrás de Tocantins (com 83,2 mil hectares); Rondônia (com 169 mil hectares) e do líder, Pará (com 203,6 mil hectares). No rendimento médio, na prática, todos se equiparam, com média de pouco mais de 2 toneladas de milho por hectare. Uma média bem inferior à do Sul do país com rendimento que ultrapassa 6 toneladas por hectare.

No site (http://www>. ibge. gov.br/home/estatistica/economia/pam/2010/default .shtm), o leitor pode ter acesso aos dados comparativos de 64 itens que compõem a pesquisa sobre Produção Agrícola Municipal.

Um dos itens comparativos que chama atenção é do látex coagulado. O IBGE calculou que o Acre tem uma área de 1.247 hectares de extração regular de látex. É a terceira maior área do Norte, atrás do Pará (2.122 hectares) e Amazonas (1.301 hectares). São Paulo e Bahia são os maiores produtores de látex, ancorados por grandes fazendas de cultivo com produção focada na indústria automobilística. O látex, em São Paulo, teve o valor da produção calculado em mais de R$ 316 milhões. No Acre, de acordo com o IBGE, o valor da produção vinculado à extração do látex foi de 1,58 milhões.

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