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Semana da Diversidade e Parada Gay são anunciadas na 2ª conferência LGBT

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), em parceira com várias entidades, lançou ontem, no Cine Teatro Recreio, a 2ª Conferência estadual de políticas públicas e direitos humanos LGBT. O tema deste ano é: ‘Por um Acre Livre da Pobreza e Discriminação, Promovendo a Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais’. Entre outras autoridades, o evento contou com a presença do secretário de Direitos Humanos da Presidência da República, Eduardo Santana.

“Aproveitamos esta oportunidade para anunciar que acontecerá, entre os dias 16 a 20 de novembro, a Semana da Diversidade, que será fechada com a tradicional Parada Gay”, declarou um dos coordenadores da conferência, Germano Marino, acrescentando que durante a parada haverá um ‘casamento coletivo’ de mais de 10 casais.  O juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça, Laudivon Nogueira, e promotor Gláucio Ney Oshiro afirmam que os casais não podem oficializar os enlaces em cerimônias coletivas. A união homoafetiva, segundo eles, é ‘um instituto diferente do casamento civil’.

Antes, os organizadores fizeram 4 pré-conferências, em Brasiléia, Tarauacá, Cruzeiro do Sul e Rio Branco. Os participantes estão avaliando um Plano Estadual de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos de LGBT, que propõe políticas públicas voltadas para o combate à pobreza e à discriminação, além de promover cidadania.

Entre outros assuntos, os participantes também irão discutir sobre as polêmicas causadas por uma quase veiculação de vídeos anti-homofóbicos e debater sobre as repercussões da aprovação da união civil estável. Germano Marino acredita que existem, ‘propositadamente’, distorções acerca destas concessões de direitos.

Com o tema Por Um Acre Livre da Pobreza e da Discriminação, Germano espera trazer à tona assuntos pouco ou quase nada abordados. “O que a gente chama de transversalidade é a efetivação de políticas públicas (interação e complementação), assegurando a garantia de direitos nos mais diversos setores e órgãos públicos”, explicou ativista. “A inclusão social permeia todas as esferas públicas como, por exemplo, a segurança, a educação e garantias no Sistema Único de Saúde (SUS)”, complementou. 

Além da participação de representantes de entidades parceiras, o seminário contou com a presença de um grupo de estudantes de Psicologia de uma faculdade da Capital. Glenda Lima de Sousa assim descreveu a participação no seminário: “aqui a gente está fazendo amigos, contatos e tem tudo a ver com o conteúdo do nosso curso”, disse ela. 

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