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Ibama apreende malas que saíram do Acre com R$ 8 milhões em cocaína

Agentes do Ibama e da Receita Federal de Belém, no Pará, apreenderam ontem, dia 6, duas malas com cerca de 30 Kg de cocaína. As malas foram despachadas no aeroporto de Cruzeiro do Sul, fez escala em Rio Branco,Porto Velho, Manaus e Belém e tinha como destino final Fortaleza/CE.
Mala-de-droga
As malas somente foram descobertas devido a uma operação de repreensão ao comércio de carne de animais silvestres, durante o Círio de Nazaré. A ação foi feita pelo  Ibama e pela Receita Federal  do Pará.

De acordo com agentes do Ibama, a droga estava escondida nas duas malas, despachadas sem (dono) passageiro, em um vôo que saiu de Cruzeiro do Sul e que tinha como destino final Fortaleza/CE, com escalas em Rio Branco, Porto Velho, Manaus e Belém. Foi só em Belém que as malas passaram pelo Raio X, devido à operação.

O vôo foi escolhido pela procedência da região de fronteira. Todos os passageiros e bagagens de mão foram submetidos ao Raio X e nada foi encontrado. Quando os agentes do Ibama decidiram usar um Raio X móvel e vistoriar as bagagens dentro da aeronave, foram surpreendidos com o conteúdo das duas malas.

Segundo a polícia, o passageiro ‘fantasma’ é mais uma modalidade usada pelos traficantes. Eles compram a passagem, despacham a bagagem e não embarcam no vôo.

A Polícia Federal iniciou investigações para descobrir em que aeroporto a bagagem foi despachada. As suspeitas são de que o traficante tenha recebido ajuda de funcionários do aeroporto e ou da empresa aérea.

O que chamou a atenção das autoridades é que nos aeroportos onde a aeronave fez escala as malas não foram vistoriadas. Se não fosse a operação do Ibama e da Receita Federal, possivelmente os 30 Kg de cocaína teriam chegado ao destino final e renderiam aos traficantes cerca de R$ 8 milhões.

O avião pousou em Belém na noite de quarta-feira (5), às 23h10, onde faria a última escala. “O vôo foi escolhido para ser vistoriado porque vinha de uma região de fronteira, onde há grande incidência de caça ilegal”, explicou o coordenador da ação, Luiz Paulo Albarelli.

Primeiro, as malas dos passageiros passaram pelo Raio X, da Receita. Um Raio X móvel foi usado para vistoriar bagagens em trânsito, que permaneciam dentro da aeronave. Foi quando as malas que continham a droga foram descobertas.Nelas, havia 30 pacotes, cada uma com 1 quilo de cocaína – alguns em pasta, outros em pó. A bagagem havia sido despachada por um passageiro em Porto Velho, informou o Ibama. Tal quantidade geraria uma renda de até R$ 8 milhões ao traficante.

 

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