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Suposto seqüestro de ‘mula’ do tráfico mobiliza a polícia, na Transacreana

Uma mulher (que não teve o nome revelado) procurou a Polícia Militar na manhã de ontem, 10, e pediu ajuda para liberar um irmão que supostamente teria sido raptado. Os seqüestradores estariam aguardando o pagamento do resgate. Segundo a denunciante, o irmão dela, um jovem de 22 anos, seria ‘mula’ do tráfico e teria ficado com 30 Kg de drogas de traficantes depois que o comparsa, Eduardo Feitosa da Silva, 20 anos, o ‘Dudu’, foi achado morto a tiros no Ramal do Gavião, na BR-364. O crime ocorreu na noite de quinta, 6 e o corpo só foi encontrado na sexta.

A mulher contou que ‘Dudu’ e o irmão teriam ficado com os 30 Kg de droga – que ela não sabe dizer se é cocaína ou maconha. Na manhã de ontem, 10, por volta das 8h, 4 homens que ocupavam um carro de cor escura te-riam seqüestrado o rapaz no bairro Airton Sena. Depois, a denunciante recebeu uma ligação exigindo que ela levasse R$ 5 mil até uma propriedade no Km 4 da Transacreana, onde o irmão estaria preso em cativeiro.

A Polícia Militar teria montado um esquema pra prender os supostos seqüestradores na hora em que fossem abordar a mulher para receber o pagamento do resgate. Só que, no meio do caminho, algo deu errado, pois os supostos seqüestradores teriam deixado ‘olheiros’ ao longo da estrada. Eles avisaram que a polícia estaria acompanhando a mulher e, diante da situação, optaram por levar o jovem de 22 anos para o meio da mata.

A partir deste momento, um contingente de policiais militares do 3° Batalhão, do Bope e do Helicóptero Comandante João Donato realizaram buscas por toda a região, mas não conseguiram identificar e nem prender os supostos seqüestradores. Conforme informações, uma pessoa foi presa. Ela seria o caseiro da chácara, que alegou ter sido obrigado pelos seqüestradores a aguardar a mulher para receber uma encomenda, sob ameaça de morte. No começo da noite, equipes da PM deixaram o local sem achar a vítima do suposto seqüestro e nem os autores.

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