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Senador Jorge Viana visita Fecomercio

O presidente do Sistema Fecomercio/Sesc e Senac, Leandro Domingos, recebeu o senador Jorge Viana, no dia 14 de outubro, para visita as novas instalações do sistema comércio.  No encontro o senador, conheceu o centro de atividades composto pela academia de ginástica, restaurante e o condomínio que compõem as administrações do Senac, Sesc e Fecomercio.

“Como senador, gostaria de agradecer a contribuição que a Fecomercio, juntamente com o Sesc e Senac tem dado ao nosso Acre. O trabalho que vocês tem realizado é tem suma importância para o desenvolvimento do nosso Estado, dos nossos jovens e adultos. Quero colocar meu mandato a disposição de todos”, explicou o senador.

Domingos enfatizou ao senador que a acolhida da população com os novos espaços foram surpreendentes. “Em nossa academia temos matriculados 3.500 comerciários, que pagam um valor simbólico de R$ 15,00. Estamos investindo ainda algo em torno de 5 milhões em Senador Guiomard e 25 milhões em Cruzeiro do Sul. Serão instalações modernas para desfrute da comunidade.

Pelo Programa Senac de Gratuidade temos 1.500 alunos estudando gratuitamente em Rio Branco, Brasiléia, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul. Nossa instituições oferecem diversas atividades que contribuem para o melhoramento de nossa sociedade. São oferecidas programações e cursos gratuitos e pagos, além das atividades de lazer com custo baixo”, ressaltou o presidente.

Código Florestal – Jorge comentou sobre a questão do Código Florestal, no qual ele é o relator. Ao ser questionado sobre se ele concorda com o controle atual da preservação do meio ambiente no país, ele foi enfático ao responder que é fundamental.

“O mundo hoje está mudando, a gente vê que tem uma coisa chamada mudança climática, a temperatura parece estar mudando – é calor demais, chuva demais ou seca demais -, e isso acontece em decorrência da ação do homem, não só aqui no Brasil, não só no Acre, mas no mundo inteiro. Então, eu acredito no equilíbrio entre mais produção e mais proteção da natureza. É isso que eu quero fazer como relator do código, nessa lei tão importante que o senado vai deliberar”.

Jorge explicou sobre o fato de que ele está sendo visto a salvação para o código florestal. “Eu não quero ter uma responsabilidade tão grande de ser uma salvação. No fundo, eu estou ajudando para que o Brasil tenha uma lei que seja aplicável, porque hoje 1% das multas no Brasil não são pagas e eu fico triste de ver, às vezes, um fiscal chegar em uma propriedade de um ribeirinho, num pequeno produtor, em um extrativista e largar uma multa que é  maior do que o valor da propriedade dele. Essa pessoa não vai pagar nunca.

Ao invés de fazermos um processo educativo, ao invés de ter políticas que possam trazer essas pessoas para legalidade, você empurra essas pessoas pra ilegalidade. Então, com toda sinceridade, boa parte do que houve de ilegalidade no uso dos recursos naturais foi fruto de políticas públicas. As pessoas foram, em alguns lugares, empurradas para fazer desmatamento, até ilegal, durante muitas décadas no Brasil.

Agora eu acho que tem que ter uma lei que faça proteção do meio ambiente, que aumente a produtividade, mas que dê oportunidade para aqueles que querem sair de uma situação irregular. Tem que haver incentivos econômicos, incentivos fiscais, porque quem cria e quem planta sabe que precisa de solo manejado, precisa de água. O produtor é o mais interessado na defesa do meio ambiente, nós só temos que aproximar isso: defesa e proteção do meio ambiente com produção”, finalizou o senador. (Ascom Fecormercio)

Categories: POLÍTICA
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