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Pecuaristas acreanos buscam alternativas para o desmate

Cenário sem desmate – Com o preço das commodities em alta, a perspectiva é de lucro, inclusive com a lavoura. Se no início de 2012 a saca alcançar uma variação de preço entre R$ 25 e R$ 30, os pecuaristas que aderirem ao Programa ABC têm o seguinte cenário: financiamento a longo prazo com juros baixos; correção e adubação do solo; aumento de suporte de pasto para o gado; venda da safra de grãos a bom preço e engorda sustentada por mais tempo.
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Arborização e suplementação a pasto antecipam abate. Boi gordo em menos de 3 anos

Esse contexto diminui pressão por mais áreas de desmatamento. “De 2007 a 2010, tivemos uma crise no preço da arroba”, lembra Veronez. “2011 está sendo um ano de recuperação, sobretudo com a valorização das commodities”. No Acre, o preço da arroba do boi oscila entre R$ 80 a R$ 86. No Sul e Sudeste, esse preço chega a ultrapassar R$ 100. No Acre, o custo da arroba do boi está orçado em aproximadamente R$ 50 para o produtor.

 Os pecuaristas ainda não estabeleceram metas de redução dos custos com aplicação de técnicas que diminuem a pressão por mais área de desmate. Não se sabe, por exemplo, qual a redução dos custos da arroba após a aplicação dessas técnicas que não usam o fogo e nem derrubam mata.

 Irrigação
Outra alternativa utilizada pelos pecuaristas para não pressionar por mais desmatamento é a técnica de irrigação em pequenos lotes. Essa técnica é utilizada para apecuária leiteira. Os pequenos produtores de leite irrigam, adubam e fazem sistema rotacionado de pasto em área de 1 a 1,5 hectares. O sistema permite a aplicação de até sete vacas em um hectare. “É altamente intensivo com alta produção”, assegura Veronez.

Alternativas ao desmate obedecem à lógica de mercado
O Acre está longe dos grandes centros consumidores de carne. Esse é um fator que pressiona para baixo o preço da arroba na região. “Se nós aumentarmos nossos custos, teremos dificuldade em vender essa carne”, afirma o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre, AssueroVeronez, afastando qualquer possibilidade de realizar a prática de confinamento como alternativa ao desmate. “Nós buscamos outras tecnologias adequadas à nossa realidade”, diz. “O confinamento não é lógico para cá e é inviável economicamente”.

Quem são os “grandes”? – Os grandes pecuaristas do Acre se resumem a uma confraria. São poucos. Com um plantel que não alcança nem 3 milhões de cabeças, poucas são as propriedades que garantem volume de abate em grande escala e com regularidade. De acordo com a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Acre, 80 a 85% das fazendas possuem até 100 cabeças de gado. Sobe para algo em torno de 90 a 96% se forem contabilizadas as propriedades com até 500 cabeças. Mais que isso, no Acre, o produtor já é apontado como “grande”.

Um dos reflexos dessa concentração pode ser percebido nas alternativas que são criadas para melhorar a produtividade da engorda sem pressionar por mais área de desmate, impedida por lei. Capital e tecnologia são acessíveis a quem pertence ao seleto grupo.
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Entre o símbolo e os números
Há 13 anos, o Governo do Acre tenta aplicar uma política de valorização dos produtos florestais. O governo trouxe para agenda do poder público incentivos fiscais aos empreendimentos ligados à Economia Florestal; implantou indústrias; criou técnicas e aplicou tecnologias no setor extrativista. Além disso, procurou organizar a classe trabalhadora extrativista.

Outra ação de governo é o trabalho intenso na construção de uma melhorinfra-estrutura rodoviária com destaque para a pavimentação das BR’s 364 e 317,estratégicas para dinamizar as atividades do setor produtivo. Nesse aspecto, podem ser lembrados empreendimentos como Natex, Fábrica de Pisos de Madeira de Xapuri, Indústria de Beneficiamento de Castanha de Brasiléia.

Foram criadas florestas públicas com objetivo de aplicação do manejo madeireiro e de execução de pesquisas ligadas ao setor florestal. Foram construídos pólos moveleiros em várias regiões do estado. Com experiências frustrantes como a de Xapuri (Ethel Carmona); exitosas (pólo de Cruzeiro do Sul) e medíocres (pólo de Rio Branco). São situações normais para um setor aquecido. Bem ou mal, houve coerência entre o discurso do Governo e o reflexo na política de incentivo à atividade industrial. Não há como negar e nem como ignorar esse fato.

Mas, todo esse esforço não conseguiu mudar outra constatação: a força da pecuária em termos comparativos. Dados da própria Secretaria de Estado de Fazenda mostram que o valor monetário da pecuária é maior quando comparado a qualquer outra cadeia produtiva vinculada ao extrativismo. Técnicos do governo sempre consideram a comparação “inadequada e inapropriada”. Os números falam por si, independente de qualquer retórica.

Laguna é modelo de engorda intensiva a pasto
A Fazenda Laguna, localizada no Km 71 da BR-364, entre as cidades de Bujari e Sena Madureira, pode ser classificada, sem exagero, como um modelo de engorda intensiva a pasto. Ali, o produtor Adálio Cordeiro se instalou há 40 anos. Pernambucano de nascimento e mato-grossense de criação, Cordeiro se diz, de fato, acreano. “Amo esta terra”, revela. “Foi aqui no Acre que construí praticamente tudo na minha vida”.
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Adálio Cordeiro: “confinamento é economicamente insustentável no Acre”

Na Laguna, uma propriedade com exatos 9.182 hectares, escritura pública e titulação definitiva concedida pelo Incra, Cordeiro faz recria e engorda em um sistema de rotatividade de pastagens para diferentes estágios de peso e idade do animal.

 Dos 9,1 mil hectares, Cordeiro tem aproximadamente 4 mil de pasto. O restante da propriedade é reserva legal. Como não pode derrubar por foça de lei, Cordeiro consorcia uma série de técnicas. As mais visíveis são: arborização de pastagens, uso de cocho para oferta de sal proteinado e um manejo de pastagens de qualidade incomum na região. Impressiona a qualidade do pasto na Laguna. Como as chuvas foram bem distribuídas ao longo do ano, o capim está com boa capacidade de suporte, mesmo sem o uso de integração com agricultura.

Com alto suporte no pasto e alto teor de proteína garantido no cocho, o animal passa a ganhar mais peso diariamente: isso traz a certeza de abate antecipado. Adálio Cordeiro afasta qualquer possibilidade de aumentar a densidade de animal por hectare. “Alguns amigos falam que eu poderia colocar mais duas mil cabeças no meu pasto”, relata o produtor. “Eu não faço isso. Meu gado tem essa pastagem bonita exatamenteporque há essa quantidade de gado”. Na Fazenda Laguna, há aproximadamente 10 mil cabeças da raça Nelore.

Há uma lógica contábil em jogo: o giro de capital se intensifica quando o animal vai para o frigorífico mais cedo. Tecnicamente, o processo é conhecido como “suplementação a pasto”. O animal chega a ser abatido em menos de três anos.

Faeac e Governo do Acre ainda não trabalharam a marca “Carne do Acre”
Tanto a Federação da Agricultura e Pecuária do Acre quanto o Governo do Estado reconhecem que as conquistas do setor da pecuária não foram capazes de consolidar a idéia de que a carne produzida aqui tem qualidade superior a de outras regiões do país. A marca “Carne do Acre” necessita de um tratamento que transita da flexibilização da legislação ambiental ao planejamento de marketing.

A ausência dessa marca é também conseqüência da falta de produção em grande escala, situação que os pecuaristas da região ainda não conseguiram superar. Não há nenhum frigorífico na região habilitado para exportar carne e nenhum com capacidade de abate de pelo menos 2 mil cabeças por dia. Enquanto isso, a prioridade é o mercado interno e parte do mercado brasileiro. Com um detalhe: sem nenhum diferencial evidente para o consumidor.


 Governo prevê retorno de investimentos na BR-364 em 15 anos

ITAAN ARRUDA
A pavimentação da BR-364, no trecho entre Cruzeiro do Sul e Rio Branco, consumiu R$ 1 bilhão desde o início da gestão de Frente Popular em 1999. Mesmo sem o projeto de asfaltamento ter sido concluído ainda, o trânsito garantido entre a Capital e o Vale do Juruá durante todo o ano já permitea formulação de um novo desafio: como transformar todo o investimento e esforço do Governo do Estado em ativos econômicos? Talvez esteja aí o principal gargalo, mais complexo do que própria pavimentação. E esse novo contexto não traz responsabilidades exclusivamenteao poder público, mas a todos agentes econômicos da região. De acordo com técnicos do próprio governo, o tempo estimado para o retorno dos investimentos é de 15 anos.
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Inclusão sócio-produtiva de comunidades ao longo da BR-364 é o principal desafio

Esse período é calculado levando em consideração o não retrocesso de prioridades já planejadas: organização e consolidação de cadeias produtivas tanto do extrativismo quanto da pecuária com foco no processo de industrialização. Qualquer movimento que retroceda, pode aumentar o prazo estimado inicialmente.

 Empreendimentos como o Complexo Florestal Industrial do Vale do Juruá e Tarauacá/Envira; a instalação de indústrias voltadas para beneficiamento de madeira; o Complexo de Florestas Estaduais dos Rios Gregório e Liberdade; indústrias de beneficiamento de frutas (abacaxi e açaí); consolidação da bacia leiteira ao longo da estrada e construção de frigoríficos de carne bovina em pontos estratégicos para melhorar o abastecimento do mercado interno são exemplos imediatos do que deve ser viabilizado com certa urgência não apenas pelo governo, mas sobretudo pela iniciativa privada.

E já tem gente que reconhece as falhas e sugere nova postura. É o que fica explícito na declaração do presidente da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, Marcus Venícius Alencar de Souza, durante solenidade que marcou a interligação definitiva entre os Vale do Juruá e Vale do Acre no fim de outubro desse ano. “A estrada vai exigir mais profissionalismo do setor privado”, prevê.

Papel dos bancos
Nesse contexto, as instituições financeiras também devem mudar de postura. Qualquer setor da economia só tem condições de efetivar investimentos em tecnologia quando está capitalizado. Por isso, os bancos passam a ter uma missão estratégica no desenvolvimento regional. Se ficarem limitados às atuais ações, não vão atender às demandas. A participação orgânica dos bancos na formulação de projetos de desenvolvimento é condição básica para consolidar o papel social dessas instituições.

Com a BR-364 pavimentada, a sustentabilidade dos bancos depende da “parceria” com as diversas comunidades produtivas, seja de trabalhadores extrativistas, empresários ou industriários.

Por que mudaram?
Quando o líder seringueiro Chico Mendes denunciou em Washington os crimes ambientais praticados com o possível financiamento de instituições financeiras internacionais, imediatamente houve o bloqueio de repasse de recursos para pavimentação de estradas na região do Acre. Mendes não era contra a estrada em princípio, mas da forma como o processo estava sendo conduzido: sem incluir o trabalhador extrativista no projeto de desenvolvimento.

De 1999 para cá, houve uma mudança estruturante nesse processo, ironicamente, também ancorada na Política. Foram as mudanças construídas em símbolos políticos que viabilizaram recursos para viabilizar o que Mendes exigia. Nem por isso, as polêmicas legítimas sobre a implantação de projetos de “desenvolvimento sustentável” acabaram. Ao contrário. É bom que nunca acabem, desde que tenham o foco na emancipação das comunidades. Em todos os níveis.

Obras de destaque
Segundo relato do diretor-presidente do Deracre, Marcus Alexandre, as obras de destaque na pavimentação da BR-364 são as seguintes: duplicação do acesso ao novo aeroporto, o contorno rodoviário e a 3ª ponte em Rio Branco, e o início das intervenções para a integração Rio Branco-Cruzeiro do Sul, com obras no trecho Tarauacá – Rio Liberdade e conclusão dos trechos Feijó – Tarauacá e Rio Liberdade – Rio Campinas; as pontes sobre os Rios Caeté e Purus, e a ligação definitiva entre Rio Branco e Manoel Urbano. Além disso, é claro, a construção das grandes pontes.

“No primeiro ano do Governo de Tião Viana foram concluí-das as obras das grandes pontes com destaque para a ponte do Juruá de 550 metros, Taraua-cá, de 300 metros, Envira, de 300 metros também e a do Jurupari de 250 metros”, relatou Alexandre. Ele ainda inclui entre os destaques os acessos urbanos, como o Anel Viário de Tarauacá, a restauração dos trechos Rodrigues Alves – Rio Liberdade e Tarauacá e a ligação rodoviária definitiva entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

Um destaque que precisa ser corrigido: as pontes ao longo da BR-364, incluindo a construída sobre o Rio Juruá, são obras que devem ser contabilizadas à gestão do ex-governador Binho Marques. Pelo sufoco orçamentário que viverá a gestão do atual governador Tião Viana em 2012, ele nem teria condições de executar uma obra daquela magnitude.

Os desafios técnicos
O diretor-presidente do Deracre lembra alguns desafios para executar a obra de pavimentação da BR-364, além das já conhecidas como questões de topografia e logística para aquisição de insumos. “No início foram superadas as dificuldades para a formalização dos primeiros convênios de delegação do Governo Federal com o Acre para execução das obras”, afirma Alexandre. “A realização de audiências públicas e elaboração do EIA-RIMA; a aprovação inédita pelo BID de financiamento para execução de um trecho de 70 km de pavimentação asfáltica na Amazônia; e a aprovação de projeto diferenciado em trecho de reserva indígena”.

Sobre a relação com o Governo Federal, Marcus Alexandre afirma que foram efetivadas mudanças importantes nos entraves burocráticos para a execução das obras. “Neste processo, também buscou-se o entendimento junto ao DNER/DNIT sobre a logística para a execução das obras, com relação a aquisição e o transportes de insumos dentro do período chuvoso na região (outubro-abril), aproveitando a cheia dos rios para abastecer os canteiros de obra”.

Manutenção da BR-364
A manutenção da BR-364, de acordo com o Deracre, motivou articulação do próprio governador Tião Viana junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura em Transporte (Dnit). “O governador Tião Via-na já garantiu a inclusão dos trechos asfaltados no Programa de Conservação, Recuperação e Manutenção a partir do ano que vem”, assegurou o diretor-presidente do Deracre, Marcus Alexandre. “Esse trabalho de manutenção também vai incluir a BR-317 até a fronteira com o Peru, em Assis Brasil”.

O custo da manutenção ainda não foi contabilizado pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura em Transporte, de acordo com o diretor-presidente do Deracre.

ARTIGO

Economia acreana é impulsionada com shopping center
theodoro foto 01 - leandrodomingosApós muitas expectativas, Rio Branco ganhou, no dia 8 deste mês, o primeiro shopping center do Acre, a mais moderna concepção de centro comercial existente em quase todas as capitais brasileiras. Rio Branco agora tem status diferente, já que o comércio está valorizado. Hoje, somos modernos!

É sabido que as pessoas que visitam as cidades, a serviço ou a passeio, sempre buscam no shopping o local para fazer suas compras, se divertir e passar bons momentos de lazer.

Este empreendimento tem um significado muito importante para o Acre. Primeiro porque traz à região onde foi construído uma nova paisagem e estimula a implantação de novos negócios. Os imóveis daquela localidade terão uma valorização importante e já se enseja um grande crescimento no local.

O empreendimento representou um investimento em torno de R$ 140 milhões, refletindo sobremaneira, no PIB acreano. Durante sua construção, milhares de empregos temporários ali foram criados e hoje se consolidam em mais de 2,2 mil postos de trabalho efetivamente ocupados. Evidente que esses empregos gerarão uma massa salarial que vai mover os outros setores da economia, inclusive o comércio varejista de rua. Entenda-se como “comércio de rua” todas as lojas fora do shopping center.

Outro fator importante será os impostos que serão gerados pelas empresas ali situadas, já que não se confundem com a produção tributária gerada fora do shopping. Neste aspecto, e preocupada com o fato da repercussão que teria a abertura do shopping no “comércio de rua”, a Federação do Comércio do Acre efetuou uma pesquisa e ouviu mais de duzentos empresários. A grande maioria não se mostrou preocupada com a concorrência e entende que o empreendimento vai estimular ainda mais os negócios e que o comércio de rua será incrementado. Portanto, o Via Verde Shopping dará incremento à economia acreana.

As grandes lojas âncoras atuarão com preços competitivos e, de certo, desmotivarão acreanos a se deslocarem à Bolívia para suas compras, já que terão tudo que precisam, em nossa cidade e com preços vantajosos.

A Federação do Comércio entende que o raciocínio dos empresários varejista do comércio de rua é lógico, já que o comércio do Acre é crescente e evidencia a integração do Vale do Juruá e Purus ao comércio de Rio Branco, com a conclusão da BR-364, sentido Rio Branco-Cruzeiro do Sul. Serão mais de 180 mil consumidores que terão acesso regular à Rio Branco, pela estrada. E, no que concerne à competição, o comércio de rua terá preços atrativos, já que as lojas de shopping têm custos mais elevados e, conseqüentemente, preços também. De modo que ganha a economia acreana, ganha o povo do Acre!

VIA VERDE SHOPPING

Lojas devem ser inauguradas no fim de novembro

ITAAN ARRUDA
Até o fim de novembro, toda área comercial do Via Verde Shopping deve estar em funcionamento. A inauguração do espaço para o público, ocorrida no último dia 8 deste mês,foi realizada com 70% dos espaços comerciais funcionando, de acordo com o presidente da Landis Shopping Centers, Dorival Regini. A Landis é a empreendedora, administradora e comercializadora do Via Verde Shopping.
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R$ 145 milhões para mudar a forma e a qualidade do atendimento no mercado varejista da Capital. Foram 40 mil visitantes só no primeiro dia

O site vivaverde shop-ping.com.br informa que no empreendimento há 132 lojas-âncoras. Por e-mail, Regini já informa outro número. “O Via Verde tem aproximadamente 100 lojas”, contabiliza. Praticamente todos os espaços disponíveis já foram comercializados: 98%, de acordo com a administração.

Estima-se que só no primeiro dia de funcionamento mais de 40 mil pessoas tenham visitado o centro de compras. Não há referências na história econômica do Acre de algo semelhante. O aumento médio do poder aquisitivo do acreano, a estabilidade econômica, regularidade no pagamento do funcionalismo público e o forte apelo ao consumo podem ajudar a compreender esse comportamento do acreano em relação ao novo empreendimento comercial.

McDonald’s vem ou não vem?
Outra expectativa por parte dos apreciadores do modelo de consumo baseado em shopping centers diz respeito à vinda do McDonald’s. Afinal de contas, a empresa vem ou não vem? A pergunta foi feita para o administrador do shopping, Dorival Regini, que foi categórico. “O shopping está negociando a vinda do McDonald’s”, revelou.

Havia rumores de que a empresa já teria reservado lojas que seriam abertas somente ano que vem porque a direção estaria avaliando o nível de consumo. Esse boato foi desmentido por Regini. “O McDonald’s não está esperando para avaliar o consumo e, sim, está avaliando questões logísticas para se instalar em Rio Branco”.

As “questões logísticas” incluem, sobretudo, a regularidade no abastecimento da loja. Fatores como infra-estrutura aeroviária ou rodoviária são fundamentais para trazer agilidade na garantia de insumos para confecção dos produtos. Ter um aeroporto cujos funcionários usam rodos para escoar a água da pista de pouso e decolagem toda vez que chove forte, definitivamente, não ajuda. E, por via rodoviária, ter que encarar espera de até 12 horas para atravessar, em balsa, o Rio Madeira quase seco em tempos de verão também não ajuda. São essas dificuldades que estão sendo analisadas pela direção.
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Administração do Via Verde garante que todas as lojas estarão prontas no fim do mês

Cinema. Quando?
A primeira sessão de cinema está prevista para acontecer no próximo dia 18 de novembro (sábado) com a exibição do filme Amanhecer. “As quatro salas de cinema tipo stadium possuem tecnologia digital”, adianta Regini. Três das quatro salas são preparadas para projeção em 3D. As salas são assinadas pelo padrão do Cine Araújo (não há nenhuma relação com a rede regional de supermercados).

 

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