Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Acreanos aderem movimento nacional e marcharão contra a corrupção no dia 15

Os acreanos terão na próxima terça-feira, dia 15, feriado da Proclamação da República, uma oportunidade ímpar de ‘levar às ruas’ toda a sua indignação com um dos maiores males do Brasil: a corrupção. Acompanhando o movimento nacional, será realizada na Capital do Estado, a partir das 16h da referida data, a ‘Marcha Contra a Corrupção’. A concentração local será feita em frente ao prédio do Sebrae/Centro. De lá, os manifestantes seguirão pelas ruas do Centro, em protesto contra os vários problemas que afligem e revoltam o povo.Protestos1010
No país inteiro, esta será a 3ª edição da marcha. Mais de 30 cidades já confirmaram a sua adesão à corrente. Em Rio Branco, ela está sendo organizada pelo grupo Nasruas.ac (que divulga suas ações através de redes sociais, com o Facebook). De acordo com o jornalista/ agente de viagens, Flávio Accardi (um dos organizadores), a marcha se trata de um ato apolítico, realizada em prol da democracia e do direito ao povo de lutar por seus direitos.

“Este é um movimento apartidário, feito exclusivamente com o apoio da população. Tanto é que pedimos para que os participantes não levem bandeiras políticas, comerciais ou façam qualquer outro tipo de propagandas para entidades. Queremos despertar nas pessoas a indignação, porque o povo brasileiro não tem qualidade de vida, não sente os investimentos do poder público, mas tem em suas mãos o poder de mudar as coisas”, afirma Flávio.

Entre as maiores frentes de luta da marcha, Flávio destaca: a exigência para a corrupção seja caracterizado, por Lei, como crime hediondo; o fim do voto secreto (que facilitam os esquemas de corrupção no país); a execução na prática da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2012 (que não foi aprovada ontem pelo STF, por isso, Flávio ainda considera a lei uma enganação aos brasileiros); além da destinação de 10% do PIB para a Educação.

A marcha local é organizada por uma equipe de 5 pessoas. Eles estão mobilizando comunidades estudantis, sindicatos e entidades sem fins lucrativos e sem ligações partidárias. O ato é baseado nas grandes marchas do passado (‘Dos 100 mil contra a ditadura’, em 1968, das ‘Diretas Já!’, em 1984, e dos ‘Caras-Pintadas’, em 1992).

Sair da versão mobile