A Corregedoria da PM /AC elaborou um Inquérito Policial Militar (IPM nº 010/2011) contra 14 policiais militares. Eles são acusados de transgressão ao Código Penal Militar, por práticas de ‘motim’ e obstrução da passagem de carros no portão lateral do quartel do Comnado da PM em Rio Branco. Na ocasião, os militares estariam participando de protestos na Praça da Revolução, para reivindicar melhorias salariais nos dias 13 e 14 de maio deste ano.
Conforme o inquérito, os policiais em questão receberam a ordem de oficiais para deixar o local de entrada e saída de carros, mas não a teriam cumprido. “…houve recusa conjunta, quando faziam o oposto do que lhes foi devidamente ordenado. Certamente encorajado pelo somatório de pessoas, sentiram-se os militares insurretos, mais fortes e audaciosos à prática do motim”, está escrito no IPM.
O documento foi enviado ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ/AC), no último dia 3.
O comandante-geral da PM, cel. José Anastácio dos Reis, não entrou em detalhes sobre o inqué-rito. Ele disse apenas que o Comando aguarda agora a comunicação oficial da Justiça para poder se manifestar com mais propriedade sobre o assunto.
Já a Associação dos Militares do Acre (AME/AC) fez uma reunião na tarde de ontem com os 14 militares acusados. Eles decidiram emitir uma nota de repúdio e entrar com mandado de segurança preventivo para impedir a punição aos policiais.
Os 14 militares na reunião foram: Maj. Wherles Fernandes da Rocha; Cap. Jairo Teixeira de Souza; Ten. Antônio Vasconcelos da Silva; Sgt. Veríssimo da Costa Antrobos; Sgt. Isaias de Oliveira Pedro; Sgt. Antônio Ocenildo Pereira; Sgt. Cirlândia Fonseca de Oliveira Lima; Sgt. Maria das Candeias Santos Lima; Sgt. Francisco Evilázio da Costa; Sgt. Rosivam Marques da Silva; Sgt. Manuel Zuza da Silva; Sgt. Kalyl Moraes de Aquino; Sgt. Raimundo Nonato Ferreira de Souza; Sd. Kenny Robert Fonseca Vasconcelos.