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Deputado vai à Capital por coro contra lei boliviana que legaliza carro roubado

 

O deputado estadual de Mato Grosso, Emanuel Pinheiro (PR), presidente da Comissão de Direitos Humanos no estado vizinho e um dos participantes de audiência da Comissão de Relações Exteriores do Congresso Nacional, no mês passado, estará em Campo Grande na próxima quinta-feira, quando deve ir à Assembleia Legislativa e discursar contra a lei boliviana que legaliza carros roubados.

O parlamentar defende a integração de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre e Rondônia, que fazem fronteira com a Bolívia, para cobrar atitudes enérgicas do governo federal em relação ao tema.

A informação é do deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB), que também participou das discussões em Brasília (DF).

“A diplomacia Brasil e Bolívia deixa a desejar. Conheço amigos que perderam, sob a mira de uma arma de fogo, carros de alto valor. Sabe-se lá quantos vão para a Bolívia, mas, lá, a droga virou até moeda de troca com os veículos”, afirmou o tucano.

Na prática, a lei é um atestado que de veículos roubados em Mato Grosso do Sul, que faz fronteira com a Bolívia por Corumbá, e em todo território nacional, não serão mais recuperados.

Estimativas apontam que cerca de quatro mil veículos roubados estão na Bolívia.

“Esta lei foi editada em junho com validade de 15 dias e vem sendo editada”, observou Rinaldo, comentando ainda que enviou requerimento à presidência da república para cobrar posições oficiais do governo federal contra o caso.

Em abril, a Polícia Federal de Corumbá desencadeou operação e cumpriu mandados de busca e apreensão contra pessoas que cometeram crime de descaminho, trazendo para o Brasil veículos bolivianos, sem pagamento de impostos.

À época, a PF recolheu 11 carros e uma motocicleta. Entre os veículos estava um Chrysler PT Cruiser/2006, que no Brasil custa cerca de R$ 50 mil. Também foram apreendidos uma caminhonete Nissan Frontier/2009; uma Captiva/2007, que vale 70 mil nas concessionárias brasileiras.

O mais caro é um Ford Explorer/2008, que na versão 2010 custa mais de R$ 170 mil no Brasil. (Campograndenews)

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