Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Engenheiros prometem fazer paralisação para definir greve ‘histórica’ nesta sexta

Engenheiros e arquitetos de todo o Estado prometem realizar nesta sexta-feira, dia 25, uma paralisação para definir como se dará a greve unificada entre as classes. Na ocasião, os trabalhadores organizarão uma Assembléia Geral Extraordinária, às 9h da manhã, no Auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (Faeac/Senar), no Bosque. A reunião servirá para determinar todas as estratégias a serem adotadas para a greve geral intitulada de ‘Engenharia Zero’. Esta será a 1ª vez que engenheiros e arquitetos acreanos planejam uma greve, acreditando ser este um movimento ‘histórico’.
Assembleia Geral
A paralisação, seguida de greve, está sendo organizada pelo Sindicato dos Engenheiros do Acre (Senge/AC). Segundo o presidente da entidade, Tião Fonseca, o movimento deve abranger mais de 600 profissionais das áreas de Engenharia, Arquitetura, geólogos, geógrafos, meteorologistas, tecnólogos e afins, além de veterinários.

A decisão de paralisar as atividades pela primeira vez partiu de uma assembléia geral rea-lizada na última segunda-feira, 21, no auditório da Eletrobras Distribuição Acre. Os profissio-nais votaram pelo cruzar de braços devido ao que eles consideram de ‘negativa do Governo do Estado e da prefeitura de conceder o realinhamento salarial e outros pontos de melhorias para os profissionais da categoria’. Este realinhamento diz respeito à defasagem salarial das classes em relação ao aumento do salário mínimo e outros critérios de enquadramento dos trabalhadores destas áreas no Estado.

De acordo com Tião Fonseca, no 1º semestre as propostas e reivindicações do Senge foram protocoladas junto ao governo e prefeitura. Só que estas propostas não teriam avançado no campo do diálogo, culminando, inclusive, com uma reunião, no final de outubro, entre o Senge, Crea/AC, Associação dos Engenheiros, Associação dos Agrônomos, o governador Tião Viana e sua equipe. Uma nova reunião foi marcada no último dia 7 deste mês, mas nem este encontro deixou as categorias satisfeitas.

“Não avançamos em nenhum ponto da reivindicação. O secretário demonstrou total desinteresse e descaso pela classe. Depois de tanta espera, com reuniões marcadas e desmarcadas, todas registradas em notas no site do Senge, o governo não apresentou nenhuma alternativa de entendimento referente aos pontos da pauta da proposta apresentada, somente contra argumentos. Conclamamos a todos os profissionais, além dos médicos veterinários amparados pela lei 4.959-A/66, a lutar, por um direito real e constitucional. A engenharia precisa ser respeitada, sem nós o Acre vai parar”, finalizou Tião Fonseca. (Com informação da Assessoria Senge)

Sair da versão mobile