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Governo incentiva produção com redução do desmatamento

 

Nelson Ribeiro Lopes, produtor familiar, proprietário de 25 hectares no Ramal Abib Cury, município do Bujari, já tinha perdido a esperança de plantar esse ano. Avesso às queimadas, sobrevive da criação de galinhas caipiras e da cultura de subsistência do arroz, feijão, milho e mandioca.

“Tenho feito tudo pra não queimar. Derrubar também nem pensar. Mas tava difícil porque sem ajuda não dá pra gente sobreviver”, desabafa. Esta realidade está mudando para 2.080 produtores familiares no município, com recursos do Fundo Amazônia o governo do Estado vai investir R$ 60 mi para fortalecimento das ações ambientais no Estado.

Os recursos, não reembolsáveis, foram aprovados pelo BNDES para o projeto Valorização do Ativo Ambiental Florestal. O objetivo da iniciativa, com duração de 36 meses, é fortalecer e ampliar a atual política pública estadual de valorização do ativo ambiental por meio da gestão territorial integrada, de ações de fomento às cadeias produtivas florestais e agroflorestais e de incentivo técnico e financeiro aos serviços ambientais .

O secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques explica que esses recursos do Fundo Amazônia são referentes a um projeto que está estruturado em dois grandes blocos de atuação independentes. No primeiro deles, o foco é a gestão territorial com base no Zoneamento Ecológico-Econômico.

Nessa parte do projeto, as ações serão: fortalecimento do Instituto de Meio Ambiente do Acre e da Secretaria Estadual de Florestas; modernização da Unidade Central de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Ucegeo), e elaboração de Planos de Prevenção e Controle de Desmatamento e Queimadas Municipais. (Ascom Seaprof)

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